Muita gente aprendeu que devemos amar e respeitar o próximo e os mais velhos, antes de tudo. Devemos dar valor e atenção aos outros, pois é egocentrismo e orgulho pensarmos primeiro em nós. Assim, este recado foi passando de geração em geração e com isto, formando pessoas sem a base afetiva real que é o amor a si mesmo.
Se perguntarmos às pessoas quem seria o seu primeiro amor, de certo a resposta seria: minha mãe, meu namorado ou minha namorada, meu marido,minha mulher, meu filho ou filha……..talvez nunca chegassem a dizer eu mesmo.
É muito bom escutar quando as pessoas respondem que seu primeiro amor é Deus, porque, afinal de contas Ele habita em nós; logo ,estas pessoas descobriram que elas tem que se cuidar, se valorizar, se amar,se respeitar, pois carregam dentro de si, a centelha divina.
Há tempos atrás, as crianças eram colocadas em segundo plano, não podiam expressar seus verdadeiros sentimentos, nem se meterem em conversas de adultos; aprendiam boas maneiras e polidez e eram obrigadas a concordar com tudo que vinha dos mais velhos.
Hoje, as atitudes dos pais são tão liberais, que as crianças perderam o senso de até onde podem chegar. Na verdade,muitas vezes as crianças não tem limites e chegam a agredir até os próprios pais,sem represália!
Feliz é a família que conseguiu chegar ao caminho do meio termo (caminho da sabedoria), onde os pais souberam valorizar a união com os filhos,ensinando o respeito e o amor a si e ao próximo.
Dar amor ao próximo tem relação direta com o grau de amor que temos por nós mesmos.Para cuidarmos de alguém, precisamos cuidar primeiro de nós, para conseguirmos dar conta do recado.Para amar alguém, precisamos amar-nos e entendermos que somos únicos, criados para sermos felizes.