Editorial – Afinidades
Ao par, nas cúpulas do Judiciário, a horda de canalhocratas investigados por corrupção segue privilegiada por magistrados aos quais não importa a qualidade e quantidade de provas amealhadas pela Polícia e validadas pelo Ministério Público, federais. É uma festança…
A Justiça – aparelho de segurança do Estado – é o resultado de leis propostas e aprovadas pelo Legislativo. Ela não faz as leis, apenas as interpreta e aplica segundo critérios de consciência. Não por acaso afirma-se que, da cabeça de juiz e bundinha de nenê, nunca se sabe o que sairá.
A notícia boa é que ainda não puderam acabar com a Lava Jato e centenas de criminosos políticos estão com os excelentíssimos fiofós na chapa quente ao menos até a segunda instância judicial. Desmascarados pela PF e o MP, enquadrados pelas instâncias judiciais inferiores e expostos pelo jornalismo, estão nus ante o público.
Não têm mais desculpas. Em 2018 votará neles e suas quadrilhas quem quiser. Rege, aqui, a incontornável “Lei da Afinidade”, reguladora também da qualidade da Democracia. É por aí…