Roberto Leandrini Jr é eleito presidente do Regran
Associativista por natureza, o empresário Roberto Leandrini Junior foi eleito presidente do Regran - Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do ABCDMRR) e já sabe que desafios não faltarão. “Tendo em vista que trabalhamos com commodities e que os preços são diretamente afetados pelo exterior, podemos ter surpresas boas ou não. Apesar disso temos trabalhado por aqui, junto às prefeituras e Estado, para cessar os problemas locais, como taxas e questões de impostos aos comerciantes”, explica Leandrini.
O empresário Roberto Leandrini Júnior vai assumir a presidência do Regran – Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do ABCDMRR, no dia 1º de outubro e está preocupado com os desdobramentos da Medida Provisória que autoriza a venda de etanol por produtores ou importadores diretamente aos postos de combustíveis.
O ato dispensa a intermediação de empresas distribuidoras, que era obrigatória e passa a ser facultativa, incentivando novos arranjos de negócios.
Preços
Leandrini diz que o intuito da MP é bom pois tende a baratear o preço final nas bombas.
“Mas tudo indica que vai gerar confusão podendo aumentar a sonegação e prejudicar a qualidade do produto pois não terá a fiscalização que é responsabilidade das distribuidoras”, explica o presidente e afirma que somente os postos próximos as usinas é que terão alguma vantagem financeira.
Projeto
Robertinho tem experiência no associativismo, pois foi vice-presidente da Aciscs e é presidente da Associação de Bares e Restaurantes de São Caetano.
Seu projeto no Regran é manter o trabalho encaminhado pelo ex-presidente Wagner de Souza que ficou três mandatos no comando da entidade.
“Nosso foco é manter a união na categoria e até melhorar se for possível em trabalhos em conjunto, em prol dos funcionários e usuários do sistema”.
Desafios
Conciliar preços, qualidade e diminuir a sonegação de impostos são desafios que estarão na pauta de trabalho do futuro presidente que agendou um evento de posse no dia 11 de outubro.
“Essa é a maior preocupação, mas já alertamos o governo que será nosso ponto forte. Vamos alerta-los por escrito e ficar em cima, mas vale lembrar que a decisão final sempre é deles, se vão ou não melhorar as condições e aumentar a sonegação”, comentou Leandrini.
Pandemia
A visão da categoria é que a maioria dos postos de combustíveis da região já conseguiu driblar a crise e converter o rombo financeiro, reflexo da pandemia do Covid-19.
Em entrevista ao jornalista Leandro Amaral, Leandrini afirma que “A maioria dos postos, cerca de 50% a 60% já conseguiu reverter a situação, apesar dos longos meses de pandemia e isolamento social.
A expectativa é que daqui para o final do ano a situação melhore ainda mais, com uma massa maior de pessoas em circulação”, concluiu.