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O ensino universitário necessita da participação e intervenção da OAB

  Dentro de 4 anos não haverá mais professores universitários, e isso acontecerá devido a permissibilidade da Lei, que é branda, quase omissa, com relação as decisões do CNE – Conselho Nacional de Educação.
O CNE, está impondo uma violenta agenda de precarização do ensino superior como um todo. Isso em integral alinhamento com o empresariado da educação. Professores despreparados ou, os que estão habilitados tem remuneração sofrível. As cargas horárias dos cursos vêm diminuindo drasticamente, e, tudo isso com a concordância da Lei. A reforma do ensino jurídico, visa criar o ensino Universitário à distância, reduzir o tempo de duração dos cursos superiores e criar mais cursos Técnicos.
Um dos resultados imediatos disto será a demissão em massa de professores universitários. Se o ensino é à distância, o custo da infraestrutura para ministrar aulas para milhares de alunos cai sensivelmente. Uma aula de Direito Constitucional, por exemplo, poderá ser apresentada para milhares de alunos de uma só vez. E tudo online, na casa de cada estudante, ao invés de uma sala de aula com 40 ou 50 alunos. A demissão em massa de professores não é utópica: é iminente!
A Portaria Normativa nº 11, de 20/06/2017 já foi publicada e seu impacto já é sentido no próprio CNE, com dezenas de pedidos de abertura de novas graduações à distância. Momento da OAB, como estabilizadora dos reveses da sociedade, interferir na área da Educação, como já vem fazendo nos cursos jurídicos, visando o bem maior.
 

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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