Mauá adquire medicamentos para reabastecer a rede municipal
Itens como fluoxetina, em falta desde 2020, já estão disponíveis
A Prefeitura de Mauá tem a saúde da população como prioridade. Para isso, além disso das medidas de enfrentamento à Covid e das ações para oferecer um melhor atendimento, a atual gestão vem investindo para suprir a demanda por medicamentos em falta na rede municipal.
De acordo com nesta semana, o município começou a receber remédios que estavam havia tempos longe das prateleiras. Ainda mais o contingente traz psicotrópicos de dispensação, sujeitos a controle especial. Inclui fluoxetina e levomepromazina, fora do estoque desde o ano passado, e muito requisitados. Além disso a lista traz ainda tramadol, indisponível desde meados do ano passado, ácido valproico e sertralina. “Em breve, novos produtos devem chegar para reabastecer as farmácias das unidades de saúde. É o trabalho que a gente vem realizando com responsabilidade dando resultado”, afirmou o prefeito Marcelo Oliveira, que esteve na UBS Zaíra 2.
Usuário de tramadol, o aposentado Manoel Aparecido da Silva, 61 anos, compareceu nesta sexta (16/07) à UBS Zaíra 2 tão logo soube que o medicamento havia chegado. Sendo assim “Tenho artrose e problemas nos rins. Estava esperando havia mais de um ano. Agora, felizmente, não vou precisar gastar com remédio substituto”, contou.
Contudo ao assumir a Prefeitura de Mauá, em janeiro, o governo se deparou com a falta de atas vigentes de medicamentos e de insumos. Ainda mais diante desse quadro preciso dar andamento aos trâmites licitatórios para adquirir os itens oferecidos nas UPAS (Unidades de Pronto Atendimento), UBSs (Unidades Básicas de Saúde), CRS (Centro de Referência em Saúde) e CAPS (Centros de Atenção Psicossocial).
Enfim os processos de compras em órgãos públicos são regidos pelas leis 8.666/93 e 10.520/2002, cujos procedimentos são burocráticos e lentos, podendo levar meses. As etapas são: estimativa de preços, solicitação de abertura de pregão, ainda mais etapa de lances (pregão), análise técnica da documentação das empresas vencedoras, homologação, confecção e assinatura das atas, abertura de processo de empenho, confecção de pedido de compras, empenho e envio à empresa vencedora. A partir daí, ela recebe um prazo de cerca de dez dias para fazer a entrega.
Afinal a pandemia teve reflexos na produção e na comercialização de remédios. Em março, no auge da Covid no País, o município encontrou dificuldades para adquirir medicamentos do kit intubação, entre eles o midazolan. Também enfrentou contratempos para achar carbonato de lítio e clomipramina (para distúrbios de humor e depressão). Ainda mais solução foi a compra emergencial destes e outros produtos. Atualmente, dos 296 itens utilizados na rede, 199 estão disponíveis.
A administração segue atenta aos itens faltantes e não está medindo esforços para adquiri-los o quanto antes.