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Rhodia lança sua primeira fibra têxtil parcialmente de fonte renovável

Bio Amni® é resultado de dois anos de pesquisa e desenvolvimento, além de investimento de R$ 20 milhões

A Rhodia, empresa do Grupo Solvay, faz o lançamento mundial de Bio Amni®, o primeiro fio têxtil de poliamida parcialmente de fonte renovável desenvolvido na América Latina. Ainda mais trata-se de uma nova poliamida 5.6 produzida na unidade industrial da empresa no Brasil, localizada em Santo André (SP).

Sendo assim o desenvolvimento de Bio Amni® segue a tendência global da crescente demanda e movimentação de mercado por mais produtos têxteis sustentáveis. Para a criação do novo produto, as equipes de pesquisa e inovação da Rhodia trabalharam em um projeto que consumiu dois anos e investimentos da ordem de R$ 20 milhões.

“A sustentabilidade é um dos principais drivers do mercado têxtil global, demandando soluções e produtos que agreguem valor a toda a cadeia de consumo – desde sua base até o consumidor final dos artigos têxteis – e ao mesmo tempo reduzam o impacto no meio ambiente. A Rhodia está fazendo uma evolução importante de portfólio para oferecer aos clientes o que tem de mais inovador atualmente no mercado”, explica Antônio Leite, vice-presidente global de Fenol e Derivados, Solventes Oxigenados, Poliamida e Fibras do Grupo Solvay.

O setor têxtil tem três principais desafios em relação ao meio ambiente e à sustentabilidade:  os recursos, o processo produtivo e o descarte. A Rhodia já conta com alternativas sustentáveis no processo produtivo, com o uso de fontes de energia mais limpas, circuitos fechados e zero emissão de efluentes para o meio ambiente em sua unidade industrial de Santo André (SP).

Para o descarte correto de peças no chamado pós-consumo, a empresa oferece já há alguns anos os fios e fibras têxteis sustentáveis e biodegradáveis. Com o lançamento de Bio Amni® a empresa passa a oferecer uma alternativa em relação à origem do recurso para produção de fios e fibras têxteis de poliamida.

Sustentabilidade na Rhodia

Acima de tudo a Rhodia tem como objetivo avançar, cada vez mais, em termos de sustentabilidade dessa cadeia produtiva. Em Paulínia, onde sao produzidas as matérias-primas empregadas na produção de fios e fibras têxteis, a empresa já alcançou 96% de neutralização de suas emissões de CO2.

Além disso esse índice obtido graças a uma série de iniciativas e à instalação de uma unidade de abatimento de gás de efeito estufa; que elimina da atmosfera por ano um total de 5,3 milhões de toneladas de Co2 equivalente; O número correspondente à retirada de circulação de uma frota anual de 1,3 milhão de veículos. A meta da empresa é alcançar 100% de neutralização de CO2 até 2025.

Enfim já em Santo André, base têxtil da empresa, opera suas instalações industriais por meio de sistemas de circuito fechado; em que não há desperdício de água nem emissão de efluentes para fora da fábrica. Os efluentes são tratados e recuperados em unidades especiais para essa operação. A empresa só compra água potável da rede pública; para atender às necessidades dos seus empregados e colaboradores e para as atividades do refeitório da unidade.

Afinal ao longo dos últimos anos, a Rhodia também tem adotado outras iniciativas no sentido de ampliar a sustentabilidade em Santo André. Uma delas foi a instalação de uma unidade de reciclagem química dos chamados ‘restos de produção’ de polímeros têxteis; que são recuperados e voltam para as linhas de fabricação e se tornam novos produtos.

Por fim um exemplo é Amni Soul Cycle, o primeiro fio têxtil de poliamida funcional reciclada (pré-consumo), que a empresa lançou no final de 2019. Ainda mais outra iniciativa relacionada à economia circular foi a decisão de retirar logomarcas das embalagens das bobinas e cops de fios enviados aos clientes; permitindo seu uso por mais vezes.

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