ArtigoHome

As fake news existem há muito tempo.

Antigamente eram conhecidas como boatos e se propagavam lentamente. Hoje, por conta da evolução tecnologia, a propagação é quase imediata.

As fake news existem há muito tempo. Antigamente eram conhecidas como boatos e se propagavam lentamente. Hoje, por conta da evolução tecnologia, a propagação é quase imediata.

As fake não refletem opinião, elas fazem uma afirmação e são tidas como verdadeiras por quem as recebem e, crendo serem verdadeiras, são imediatamente repassadas, fazendo com que elas se disseminem em progressão geométrica.

Muitas vezes elas simplesmente são meras brincadeira, entretanto, atualmente, têm sido usadas como instrumentos de ataques coordenados para manipular a opinião pública.

Normalmente, as fake news têm por base alguns elementos concretos e reais, que fornecem um gancho para convencer o receptor da mensagem que aquele fato é verdadeiro. As fake causam uma distorção da realidade para fazer com que as pessoas acreditem se tratar de uma verdade.

Vejam a ilustração deste artigo. De fato, a afirmação é verdadeira, mas atribuída a uma pessoa que não a fez, além disso, a foto do suposto autor é de pessoa totalmente diversa daquela que é citada, e mais, as datas de nascimento e morte, não condizem nem com o suposto autor, nem com a da foto. Outra característica comum é que a mensagem é apócrifa.

Atualmente as fake news evoluíram para as deep fakes onde o autor da falsidade manipula imagens e sons para criar um vídeo totalmente falso.

Mas, o que leva as pessoas a acreditarem em fake news? Simplesmente a vontade que elas têm de que aquela mensagem seja efetivamente verdadeira e, na maioria das vezes, a origem é de pessoas do círculo de confiança de quem as recebem. A partir daí, deixam de fazer qualquer análise sobre a notícia em si, repassando-as imediatamente e ajudando a propagar as inverdades.

Por fim, devemos evitar a disseminação das fake news, não repassando mensagens sem analisá-las com senso crítico e sem antes fazer, ainda que breve, uma investigação sobre as suas origens, em outras palavras “dá um Google”, normalmente resolve.

Wilson Biazzotto

wbiazzotto@gmail.com

Mostrar Mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo