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Com obras premiadas pela Lei Aldir Blanc, autores de São Bernardo apresentam livros inéditos

Ao todo, 27 escritores foram contemplados com o edital “Projetos Inéditos Culturais - Publicações”; seis publicações foram disponibilizadas na Biblioteca Monteiro Lobato

A psicóloga Maria Angélica Amarante dos Anjos, 62 anos, se transformou em uma das principais vozes em favor da adoção no país. Por meio do edital “Projetos Inéditos Culturais – Publicações”, da Lei Federal Aldir Blanc (Lei Federal 14.017/2020), a escritora pôde lançar o seu segundo livroHistórias na Varanda – Conversas sobre Adoção e Vida”, que faz um convite para a reflexão sobre autoconhecimento e sobre o papel de pais, mães, educadores, formadores de opinião e membros de uma sociedade.

Além disso a autora, juntamente com seu filho Jonas, de 14 anos, apresentou este livro inédito no último dia 29, ao secretário de Cultura e Juventude, Adalberto Guazzelli, na Biblioteca Monteiro Lobato, acompanhada de mais cinco escritores, que levaram suas obras inéditas: Todos os vermelhos do Mundo – 10 anos de produção (Andrea Elena Cabrini Libório), Depois de Tudo, o Amanhã (Vivian Demétrio), Salve São Bernardo: Crônicas da Juventude (Lucas Alves), DesenCONTOS (Sueli Gutierres) e O Macaquinho Azul (Alex Angelini). Mais 21 autores foram contemplados com prêmios de R$ 16 mil.

O secretário de Cultura e Juventude, Adalberto Guazzelli, destacou o trabalho realizado pela equipe em toda organização do edital, bem como a importância das ações culturais neste momento de pandemia. “A Cultura foi essencial para a manutenção de nossa sanidade neste momento de isolamento. E a literatura mais ainda. Com ela, podemos viajar no tempo e no espaço, sem sair de casa, apenas com a nossa imaginação”, disse.

HISTÓRIAS NA VARANDA –

 

Enfim, a história do livro de Maria Angélica se mistura com sua vida. “Sempre quis me casar e ser mãe. O tempo passou e me casei aos 47 anos, mas acabei adiando o sonho da maternidade. Só pude dar vazão ao grande projeto da minha vida após os 50 anos. Foi um longo caminho até entrar no Sistema Nacional de Adoção. Em 2014, aos 56 anos, me aposentei e conheci o outro amor da minha vida: meu filho Jonas, na época, com 8 anos. Por um ano me dediquei à maternidade”, disse.

Um ano depois, ela criou a página no Facebook denominada “Anjos da Guarda – Serviços de Apoio a Adoção”, no qual começou a compartilhar artigos sobre o tema e responder questões sobre adoção vindas de todo o Brasil. Em 2018, lançou o primeiro livro “Fui adotada aos 56 anos: uma história real de adoção tardia”, por meio do edital de literatura do ProAC (Programa de Ação Cultural) do Governo do Estado de São Paulo.

O segundo livro, lançado com o edital da Lei Aldir Blanc, traz reflexões sobre a vida e sobre a adoção. “Família e muito mais do que laços de sangue. Afinal e o local onde tem amor, proteção. E desejo que todas as crianças e adolescentes que estão acolhidos possam encontrar uma família amorosa, que realmente os chame de filhos”, disse.

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