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Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica abre inscrições para sua 24ª edição

Com mais de 11 milhões de participantes em sua história, maior olimpíada científica do Brasil será realizada de forma híbrida

Ao observar o céu à noite, você fica curioso sobre como as estrelas se formam, evoluem e morrem? Você se interessa sobre buracos negros, big bang e cosmologia? Então, o seu lugar é na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Fique atento, pois a edição desse ano, a vigésima quarta, já está com as inscrições abertas para as escolas.

 

De acordo com, realizada em fase única, a olimpíada acontece nos dias 27 e 28 de maio e é voltada para todos os estudantes dos ensinos fundamental e médio. Escolas públicas e particulares que ainda não participam já podem se cadastrar pelo site www.oba.org.br. Ainda mais, o prazo para inscrições de alunos vai até 20 de maio. Já o de escolas ainda não participantes se encerra no dia 15 do mesmo mês. Por conta da pandemia do novo coronavírus, a prova será aplicada de forma híbrida, ou seja, presencialmente ou remota, por meio de uma plataforma, de acordo com a logística de cada instituição de ensino.

 

Em 24 anos de existência, a OBA, maior olimpíada científica do país, já superou a marca dos 11 milhões de participantes e distribui anualmente cerca de 50 mil medalhas. A edição de 2020 contou com mais de 440 mil inscritos.     

 

Enfim, a olimpíada é dividida em quatro níveis – os três primeiros são para alunos do ensino fundamental e o quarto para os do ensino médio – e a prova é composta por dez perguntas: sete de astronomia e três de astronáutica. A maioria das questões é de raciocínio lógico. As medalhas são distribuídas conforme a pontuação obtida por cada nível.

 

Os melhores classificados na OBA representam o país nas olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica e Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica de 2022.
  • E os participantes dessa edição ainda vão concorrer a vagas nas Jornadas Espaciais,
  • que acontecem em São José dos Campos (SP),
  • onde os participantes recebem material didático e assistem a palestras de especialistas.

 

O objetivo da OBA, de acordo com o Dr. João Batista Garcia Canalle, astrônomo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e coordenador nacional do evento, é levar “a maior quantidade de informações sobre as ciências espaciais para a sala de aula, despertando o interesse nos jovens”.

 

De acordo com, os alunos e os professores podem se preparar para a prova através do aplicativo “Simulado OBA”, disponível para celulares, tablets, e computadores, e pelo site da olimpíada, que fornece vídeos explicativos, além de provas e gabaritos das edições anteriores. Além disso, também apresenta conteúdos no seu canal no Youtube, “OBA – MOBFOG”. Devido à pandemia, os planetaristas da OBA estão ministrando “sessões de planetários” virtualmente para as escolas, desde que agendadas em [email protected].

 

– Afinal, queremos promover a disseminação dos conhecimentos básicos de forma lúdica e cooperativa entre professores e alunos, além de mantê-los atualizados – explica o Dr. João Canalle.

 

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