Como muitas das grandes cidades do mundo, o Cairo, a capital do Egito, tem se
deparado com vários problemas. Tendo sido construída no ano de 969, é de se esperar que
o planejamento da cidade não seja compatível com a realidade atual.
O número de habitantes cresce consideravelmente já estando na casa dos 20 milhões em sua região
metropolitana, agravando os problemas com a infraestrutura disponível (saneamento
básico, disponibilidade de moradias, e muitas outras questões que sabemos por São Paulo
e Rio de Janeiro), tanto quanto os problemas com o trânsito.
Com previsões de que chegue a 40 milhões de habitantes em 2050, o governo egipcio planeja uma nova capital.
Segundo o Serviço de Informação do governo, o projeto de mudança da capital tem
como principal razão aliviar a superlotação do Cairo, além de expandir o potencial
econômico egípcio.
O pacote de obras inclui um aeroporto, uma universidade, ministérios,
bairros residenciais, uma área para embaixadas e um distrito financeiro, além disso, uma
mesquita, uma catedral e um hotel já foram erguidos. A obra é tocada pelo Ministério do
Interior e pela unidade de Engenharia do Exército.
Localizada a cerca de 40 km do Cairo, entre a capital e o porto de Suez (um dos
núcleos comerciais e econômicos mais importantes do Egito), a nova capital egípcia terá
cerca de 700 km², está sendo projetada com espaço para abrigar aproximadamente 6,5
milhões de moradores e custará cerca de US$60 bilhões, sendo parte deste dinheiro vindo
de investimentos estrangeiros.
A nova capital ainda não possui nome sendo apelidada até o momento de “Nova
Cairo”, e é uma dentre várias novas capitais que estão sendo projetadas pelo mundo.