Para tudo tem remédio, diz o ditado popular. Mas para se evitar os agravos a saúde é preciso usar o remédio certo, na hora certa e na dosagem certa, sob pena de agravar a doença.
No Brasil existe uma farmácia (ou drogaria) para cada 2.700 habitantes e o País está entre os dez que mais consomem medicamentos no mundo,
- segundo dados do Conselho Federal de Farmácia.
O consumo de medicamentos é preocupante, pois mesmo os medicamentos de venda livre, não estão isentos de riscos.
Diuturnamente esses produtos sao oferecidos pelos meios de comunicação, por empresas que se utilizam de personalidades públicas, para promoverem seus produtos “milagrosos” vinculando a credibilidade dos seus produtos a credibilidade dessas personalidades, que em troca sao remuneradas regiamente.
De acordo com a OMS, toda a propaganda que contenha afirmações relativas aos medicamentos deve fidedigna, exata, verdadeira, informativa, equilibrada, atualizada, suscetível de comprovação e de bom gosto.
- Não devem conter declarações que se prestem a interpretação equivocada
- ou que não sejam passíveis de comprovação,
- ainda mais, omissões que possam induzir à utilização de um medicamento que não esteja medicamente justificado
- ou que provoque riscos indevidos, só deve utilizada quando esteja plenamente fundamentada.
Coloco em dúvida que a maioria desses produtos passem pelos critérios acima, além do que não são vendidos em farmácia, não são divulgados junto à classe médica, prometem a cura para várias doenças e se não fizerem mal a saúde, sem dúvida farão ao bolso.
Finalizando deixo meu conselho para que tomem muito cuidado com a automedicação,
- seja qual for o medicamento,
- um princípio básico para o cidadão
- é não tomar remédios por conta própria.
