O desligamento compulsório do partido, segundo o dirigente, refere-se ao apoio de Maranhão a pré-candidatura ao Governo do Estado de Márcio França (PSB). O atual governador paulista fará frente a João Doria, ex-prefeito de São Paulo, filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira e, pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes.
A decisão mostra racha no partido. Dentro do PSDB há ala que defende apoio ao ex-vice de Geraldo Alckmin como o natural sucessor. O ex-governador coloca-se à disposição da sigla para pleitear a Presidência da República. Já outro grupo defende candidatura própria, com Doria na cabeça de chapa.
Procurado, Maranhão afirmou ter sido informado pela mídia e “que a atitude do PSDB foi deselegante”. O prefeito ainda destacou: “endosso meu apoio ao experiente Márcio por lealdade a tudo que ele fez ao lado de Geraldo Alckmin, meu candidato a presidente”.
Para Gabriel Maranhão, a decisão do partido foi “precipitada” e segundo ele, “irregular”.
