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A saúde mental das nossas crianças

Artigo - Cláudia Nobre - 24/06/2020

Percebo que existe uma preocupação constante com relação à saúde mental dos adultos em
geral, assim como dos profissionais da saúde, comerciantes e empresários, mas esquecemos
dos nossos pequenos. Tudo mudou nessa quarentena e as coisas ficaram difíceis
especialmente para as crianças.
De repente a rotina de antes já não existe mais e não podem mais ir aos parques, não podem ir
à escola e muito menos brincar com os amiguinhos. E o universo de diversão se resume ao
quarto e a sala. Mesmo assim, nós queremos impor a elas rotinas maçantes e sacrificantes,
como se tudo o que estão passando já não os fere o suficiente.

Não estamos observando o que se passa dentro da cabecinha dos pequenos. Reclamamos que
estão muito tempo nos celulares ou em videogames, mas não tiramos tempo para brincar
com eles, sentar no chão, brincar com brinquedos, ou ao menos, ouvi-los.
O tempo vai passar e jamais voltará. E é certo que crianças carregarão sequelas para a vida.
Mas e nós? O que estamos fazendo pra ajudá-las? Precisamos pensar o que podemos fazer
para que o tal do distanciamento social não esteja dentro de nossas casas, com nossos
próprios filhos e seus sentimentos. Sentimentos esses que estão presos em poucos metros
quadrados, sufocados e abafados. Eles perderam a liberdade por quase noventa dias, para um
inimigo invisível, que as vezes até nós mesmos ainda não acreditamos.
Atenção, paciência e muito amor, palavras chaves para este momento!
Cuidemos da saúde mental de nossas crianças, elas são o futuro do nosso País!

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