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Auricchio também cometeu crimes contra a verdade do processo eleitoral, denuncia o Ministério Público Federal

Auricchio também cometeu crimes contra a verdade do processo eleitoral, denuncia o Ministério Público Federal

A denúncia do Ministério Público Federal, por meio da Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo,

de que o prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) cometeu por exemplo 31 crimes de falsidade ideológica e 1 de organização criminosa na campanha eleitoral de 2016,

contém revelações que comprovam, segundo o procurador Pedro Barbosa Pereira Neto,

“o aspecto estrutural e premeditado dos delitos contra a verdade do processo eleitoral”.

Procurador

Escreve o procurador:

“Os elementos necessários à configuração de crime de organização criminosa… estão presentes nos fatos investigados”. Em outras palavras:

“Os denunciados Auricchio e Vidoski viram na expertise de contabilidade de Eduardo Abrantes a possibilidade de por exemplo fraudar o financiamento

e a escrituração da prestação de contas tanto de suas campanhas eleitorais como das contas do órgão municipal PSDB de São Caetano.

Este o móvel da organização.”

Dr Pedro

Dr. Pedro assinala ainda:

“A organização criminosa começou a operar desde o primeiro semestre de 2016, quando se iniciou a arrecadação ilícita de recursos,

não sendo possível afirmar que a estrutura encontra-se desativada,

considerando que a real titularidade dos recursos financeiros que aportaram na conta corrente de Ana Maria/Rita de Cássia ainda é desconhecida”.

A Polícia Federal ainda investiga a origem desse dinheiro.

Depoimento

E cita o depoimento de Beto Vidoski, que depois disso compromete ainda mais Auricchio, reproduzindo fala do vice:

“o ex-prefeito ingressa no partido e traz junto a ele uma estrutura que ele já tinha por ter uma estrutura política já pronta e administrada dos outros mandatos.

E aí foi apresentado a mim o Rodrigo (Gonçalves Toscano),

que ele seria o tesoureiro da campanha e aquele que seria o responsável

pela contabilidade de tudo que era feito, que era o senhor Eduardo”. Em conclusão.

Além disso

Cita ainda o procurador do MPF que em outubro e novembro de 2016 foram creditados na conta de Júlio Abrantes R$ 33 mil pela Dress II,

“de propriedade de Marcelo Auricchio (irmão do prefeito).

A campanha e o PSDB arrecadaram em 2016 cerca de R$ 2,4 milhões, dos quais R$ 1,3 milhão procedentes da organização criminosa.

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