Editorial

Editorial – “Político”

Ao ouvirmos, de figuras prestigiadas por osmose graças ao patronímico e envolvidas desde já nas eleições municipais de 2020, referência a provável candidato afirmando: “- Não é político!” – de pronto deduzimos que o citado seria boa escolha.

“Político”, na expressão popular destes tempos cavernosos, é sinônimo de oportunista, ladrão, velhaco, vigarista e infinitos qualificativos congenéricos.

É a figura movida a ego hiperplásico, ganância, poder e dinheiro que topa qualquer parada para chegar aos seus objetivos; por mais deploráveis que sejam, via negociatas e conchavos.

Qualquer cidadão idôneo que se apresente e esteja pela cidade e para ela é, para tais cafuringas, um “inimigo”. Há que “desconstruí-lo” seja por que meio for.

Afinal, afirmações adjetivas e citações falsas de “pesquisas recentes” são alguns de seus instrumentos.

É fato que o eleitorado excita-se fervorosamente com a parafernália semiológica e performática de tais semeadores de cizânias e quimeras, hábeis instigadores de botar as massas a baterem palmas para maluco dançar.

Ao par, nenhuma cidade, de nenhum país, carece de tais mefistofélicos gurus. Todavia, ao empregarem desastradamente tachações inoportunas por pejorativas, afirmando que fulano “não é” tais coisas, prestam um imenso favor à comunidade.

No novo vocabulário da Política (em caixa alta) “político” (em caixa baixa e entre aspas), é um palavrão…

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