Uber terá que pagar direitos trabalhistas

A decisão em segunda instância reconhece o vínculo empregatício do trabalhador com a empresa Uber e pode abrir precedentes para outras decisões semelhantes ao redor do País. A condenação se deu na Justiça paulista.
A empresa, por sua vez, tenta reverter a decisão em instância superior, afinal, segundo ela não “há contratação”, a relação entre a Uber e motoristas é de “parceria”.
Para a especialista em Direito Trabalhista e professora do CEU Law School, Karen Penido, a medida deverá ser revertida nas instâncias superiores. Ela explica: “trata-se de uma situação bastante adversa. O trabalhador, com a autonomia que tem, de trabalhar quando quiser, pode ficar um período grande sem trabalhar. Situação muito diferente de uma relação de emprego, regulada pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho)”.
 
				
