Metade dos brasileiros acredita que 'bandido bom é bandido morto’
O estudo ouviu 1.307 pessoas com mais de 16 anos, em 84 cidades do País com mais de 100 mil habitantes. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
FALA POVO
O REPÓRTER saiu às ruas para ouvir a população do ABC, as opiniões se dividem entre a sociedade. Para o comerciante Paulo Álvaro, o criminosos deve ser “punido pelo o que ele fez”, já para a dona de casa, Juliana Emílio, não adianta prender, segundo ela “o criminoso vai para a cadeia, fica lotando o lugar para sair de lá e continuar fazendo a mesma coisa”. O protético Anderson de Lima Moraes, defende a recuperação do condenado “eles devem ser reabilitados. Quem deve matar é Deus”. A educadora física, Fernanda Dacol é favorável à pena capital. “Na atual situação a questão é certa (bandido bom é bandido morto). É a melhor situação”.
O assunto é polêmico e gera divisão na sociedade, mas o que diz um especialista sobre o tema abordado? Ives Alejandro Munoz, professor de Filosofia e Ética da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) e especialista em Neurociência, diz “que a opinião da população representa a sensação de impunidade, já que as leis no país são antiquadas, algo que causa desconforto na sociedade, tendo em vista que as leis são brandas e os criminosos não são punidos com rigor”.
O REPÓRTER também realizou enquete em seu site para saber a opinião da população da região, e a disparidade entre os favoráveis e contrários à morte de criminosos chama a atenção e condiz com o resultado nacional. Ao todo, 1.493 pessoas responderam a seguinte questão: “Você acha que bandido bom é bandido morto?”, a grande maioria, 59% disse que sim, outros 41% acreditam que não.