Suponhamos um consumidor que precise comprar um presente, algo útil ou mesmo contratar um serviço: salvo emergência, não entraria num lugar sujo, mal iluminado, mal frequentado e bagunçado, embora que com preços abaixo da média do mercado. Geralmente pagaríamos até mais, sendo o contrário. Além disso, o “inimigo” do comércio de porta aberta, hoje, é o eletrônico, sem fronteiras e que não deixa no município as receitas geradas pelos primeiros. Resultado? Menos lucros, menos postos de trabalho e recursos públicos.As associações comerciais e empresariais têm de qualificar seus membros nessa nova era, pois nada como sermos atendidos por quem conhecemos, sabemos onde se encontra e com garantia dos produtos. Comprar na própria cidade, pela web ou não, não é questão de “bairrismo” tolo: é questão de segurança e inteligência, se as condições forem propícias.Depende, também, do que ocorre com a cidade. Se não estiver linda, limpa, acessível, segura e com mercado de qualidade, os próprios moradores procurarão outras praças. Tais condições revelam não só a visão de futuro e dinamismo dos poderes públicos, como os das entidades representativas mencionadas.É função delas não só organizar, orientar e dirigir associados em projetos a longo prazo, de elaboração comum, mas também comandar as ações pontuais como festas de fim de ano, por exemplo, garantindo sua excelência.Walter Estevam Junior é Advogado, Jornalista e Pedagogo comercial@abcreporter.com.br
Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.