Desde que surgiram, as associações comerciais primaram por promover eventos e prestigiar datas sugestivas. Carnaval, Páscoa, Festas Juninas, Dias dos Pais, das Mães e das Crianças, outras, mas, especialmente as Festas Natalinas e de Fim de Ano. Iluminar, enfeitar, tornar a cidade alegre, festiva e atraente tornou-se uma tradição para comemorar outras tradições.Quiçá alguns, céticos e mal humorados, dirão que é coisa comercial, jogada de “marquetingue” para vender e faturar mais, coisas do estilo. Também é, mas desde que o mundo é mundo, os resultados das colheitas foram oferecidos em encontros festivos, nos mercados das praças. As comemorações eram formidáveis e, em muitos lugares do planeta, ainda são.Ano passado, São Caetano passou as festas de fim de ano em branco… aliás, em tons de cinza. E pelo visto, este ano também passará. Nada de iluminação e enfeites, nada de bandeiras, cartazes, folhetos, publicações sugestivas, eventos, nada de ambiente festivo, demonstrando alegria e satisfação com a vida: ao contrário, num mau humor pantanoso, característico de rabugentos mal-amados.Temos insistido que exatamente nos momentos mais difíceis e críticos, as cidades devem estar primorosas, acolhedoras, atraentes, gerando energia positiva para não só aliviar a tensão natural ante dificuldades, porém, para mantê-las ativas e competitivas. E aí, ACISCS? É ruim, hein?
Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.