Cunha terá dez dias para se defender sobre pedido de afastamento

 O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki garantiu ontem ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), prazo de 10 dias, contados a partir de fevereiro, para que ele apresente defesa sobre o pedido de afastamento do cargo feito em dezembro pela PGR (Procuradoria Geral da República). No dia 16 de dezembro, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu o afastamento de Cunha do mandato e da presidência da Câmara sob o argumento de que ele vem usando o cargo para ‘atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato e as apurações do Conselho de Ética da Câmara’, que analisa pedido de cassação de seu mandato. Ontem, Eduardo Cunha, assim que deixava a Câmara afirmou que “na medida que for notificado, vai responder tranquilamente por meio de seu advogado. ArticulaçãoEduardo Cunha, já se articula nos bastidores do poder, para apresentar sua defesa ao Supremo até o dia 20 de fevereiro, nas contas dele a data prevista leva em consideração a notificação e o prazo de dez dias. Para interlocutores, Cunha tem afirmado que a peça processual apresentada por Janot é “fraca” e por isso irá “desmontá-la”.