Oficial da Polícia Militar está na mira da Polícia Civil

As suspeitas levantadas por este periódico seguem como uma das linhas de trabalho do DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa) da Capital Paulista, como noticiado no último sábado (23). O caso, ganha um ingrediente a mais, já que um oficial da PM (Polícia Militar) passa a ser investigado, a princípio por prevaricação.
Dias após o crime, a arma usada para matar o delegado foi localizada. Uma denúncia anônima ao telefone 190 levou policiais ao local onde o revólver se encontrava. Soube-se depois, que o tenente-coronel Júlio de Freitas Parruca, do 46º Batalhão da Polícia Militar, teria sido o denunciante, ao invés de cumprir com suas funções legais ou determinar a seus subordinados que a fizessem. Como a voz parecia familiar, a gravação da chamada foi encaminhada para a Polícia Civil.
As investigações apontam, que a arma do crime estava em poder de um amigo do oficial. O tenente-coronel foi ouvido e negou ser o denunciante, no entanto, para tirar qualquer dúvida foi solicitado um exame comparativo de voz, exame este não autorizado pelo oficial.
A Secretaria de Segurança Pública informou que o tenente-coronel Parruca foi afastado das funções. De acordo com as investigações o oficial “teria sido procurado por um conhecido que recebeu a arma do crime com o pedido de guardá-la”.

