As demissões foram publicadas nos atos oficiais no último sábado sábado (23). Uma resposta rápida, que mostra a intolerância do prefeito Paulo Pinheiro ao que chega a ser prática comum em departamentos públicos do País, inclusive em gestões passadas de São Caetano.
Em 2005, por exemplo, durante o governo de José Auricchio Junior, o médico Jayme Tavares foi denunciado pelo Jornal Diário do Grande ABC por não cumprir expediente. Mas não foi exonerado. Como “prêmio”, no ano seguinte foi nomeado pelo então prefeito José Auricchio Jr, como diretor de Meio Ambiente, entre outros casos publicados.
Ao REPÓRTER, Pinheiro afirmou que seu Governo já está fazendo a “varredura” de maus funcionários. “Esta situação é lamentável para a população, para o bom servidor público, que se doa diariamente, e para toda a cidade. Estamos tomando providências para que casos como estes não se repitam”, ressaltou, ao projetar a instalação de ponto eletrônico nas repartições. O projeto está em fase de viabilidade orçamentária na cidade.
O prefeito Paulo Pinheiro também instaurou uma sindicância, que tem o objetivo de apurar casos suspeitos referentes à frequência de funcionários concursados e comissionados no trabalho.
Ações de combate a irregularidades como as expostas pelo prefeito Paulo Pinheiro fazem de São Caetano o município da Região do ABC mais bem colocado no Ranking Nacional dos Portais da Transparência, divulgado pelo Ministério Público Federal em dezembro.
Os nomes de todos os funcionários públicos estão no Portal da Transparência, com acesso pelo site da Prefeitura (www.saocaetanodosul.sp.gov.br).
