Na mira da PF, defesa de Lula diz que nada ‘justifica’ investigação
De acordo com o delegado Marlon Cajado, que preside o inquérito, a “apuração se faz necessária para identificar se outros servidores foram corrompidos e se estariam associados a essa organização criminosa ou se estariam ‘vendendo fumaça’, vitimando-os e praticando tráfico de influência”. As informações constam em documento enviado ao juiz Vallisney de Souza Oliveira, responsável pelo processo penal da Zelotes.
Segundo Cristiano Zanin Martins, advogado do Lula, “nada justifica a conduta do delegado federal Marlon Cajado ao afirmar que o ex-presidente seria investigado”. A nota divulgada pelo defensor ainda aponta que o “ex-presidente foi ouvido em 6 de janeiro na condição de informante, sem a possibilidade de fazer uso das garantias constitucionais dos investigados. Não há nenhum elemento que justifique a mudança de tratamento”.