Depois do erro nas cirurgias de catarata, realizadas no dia 30 de janeiro por serviços terceirizados, que provocou a infecção em 21 dos 27 pacientes operados, a Prefeitura de São Bernardo suspendeu o contrato e informou que não realizará mais o procedimento em sistema de mutirão. As deliberações foram comunicadas pela secretária de Saúde, Odete Gialdi, por meio da rede social. Ontem, ela esteve na Câmara para explicar o ocorrido em reunião fechada com os vereadores. “Não há nenhum elemento novo. Por opção pessoal, eu vim para falar sobre as medidas que nós estamos tomando. Estou aberta ao diálogo”, disse, visivelmente nervosa, em conversa com jornalistas.A sindicância aberta para apurar o fato, segundo ela, será concluída em 30 dias. Em 2015, segundo o Paço, 946 cirurgias foram feitas sem registro de complicações.CPI As explicações da secretária não foram suficientes para parte da vereança. Dez dos 28 vereadores assinaram o pedido de CPI. O requerimento foi protocolado e agora entra na fila de matérias a serem avaliadas pela Casa. Para entrar em regime de urgência, os vereadores precisam de, no mínimo, mais cinco adesões.“Não poderia deixar de assinar, pois sou médico. É um instrumento do parlamentar e deve ser usado”, disse Fábio Landi (PSD). “Foi importante ela vir porque é um caso que tem impacto na cidade. Ela se antecipou. Nós determinamos que a Comissão de Saúde vai acompanhar tudo e ela voltará na próxima sessão para nos atualizar dos encaminhamentos”, disse o presidente da Casa, José Luis Ferrarezi (PT).
Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.