O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na terça-feira, o Projeto de Lei 4.639/16, que autoriza a produção da fosfoetanolamina sintética e o uso dela por pacientes com câncer. O projeto permite uso, antes mesmo, de concluídas as pesquisas voltadas para seu registro definitivo na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O projeto foi assinado por 25 parlamentares de diversas legendas e agora segue para o Senado.“A fosfoetanolamina ganhou um grande destaque no final do ano passado em função de seu possível potencial de utilização no combate ao câncer, mas que teve sua distribuição proibida por uma absurda decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo”, afirma o advogado Adauto Reggiani.ORIGEM A fosfoetanolamina sintética começou a ser estudada no Instituto de Química da USP pelo pesquisador Gilberto Chierice, hoje aposentado. Segundo o ex-professor da USP, a substância ajuda a célula cancerosa a ficar mais visível para o sistema imunológico e faz com que o próprio organismo do paciente volte suas atenções para elas e as combata.A votação do projeto mobilizou deputados da base aliada e da oposição que aprovaram por unanimidade o texto, que agora segue para o Senado e, se aprovado, vai para a sanção da presidente Dilma Rousseff (PT).
Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.