Editorial: Competência e credibilidade

 O que vemos hoje no cenário nacional é a dimensão maior do que ocorre em todos os níveis sociais. Desde a escolha do síndico de um condomínio até a máxima autoridade do país, entra em cena o jogo do poder. Mas, sem um plano de governo viável, a incompetência dos eleitos em algum momento aparece. Então não só eles, como o que estejam a dirigir, perde a credibilidade.  Competência e credibilidade estão em relação direta com o exercício do poder e o planejamento da gestão, não importa se numa associação de bairro ou numa multinacional. Tome-se como exemplo a protelada eleição da nova diretoria da ACISCS: o gáudio pelos cargos definhou graças ao improviso, fruto da ausência de um projeto para a entidade, seus associados e a própria cidade.  Essa circunstância tornou a associação amorfa, causando o desinteresse do empresariado, para o qual o que importa são perspectivas e resultados positivos, não só boas intenções e laços de amizade ou similares. Chegada a hora de confirmar ou mudar a diretoria, aos detentores do mando somente restou a criação de factoides, haja vista a ausência de méritos decorrentes de realizações produtivas.  Dia 29/03 teremos, finalmente, a eleição de uma nova diretoria. O voto de cada empresário da cidade é de suma importância. Há que eleger quem de fato tenha tanto projeto de gestão, quanto competência para torná-lo realidade. Certo?