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Domingo no Parque estreia dia 3 de janeiro

Com direção e texto de Alexandre Reinecke e direção musical de Bem Gil, espetáculo transforma em cena esse clássico com canções do próprio Gil, Carlos Lyra, Dominguinhos e Anastácia, Dorival Caymmi, Jorge Ben Jor, Chico Buarque, Tom Jobim e Jackson do Pandeiro e outras inéditas compostas pelos diretores da peça

Clássico do Tropicalismo e uma das composições mais significativas na carreira de Gilberto Gil, a canção premiada Domingo no Parque vira musical negro, sob a direção de Alexandre Reinecke,  um dos diretores mais atuantes do país, e direção musical de Bem Gil. O espetáculo, que foi selecionado no edital Petrobras Cultural, tem sua temporada de estreia no Teatro Claro Mais SP, de 3 de janeiro a 8 de fevereiro de 2026, com apresentações às quintas e sextas, às 20h; aos sábados, às 17h e às 20h30; e aos domingos, às 18h. A venda online antecipada já está aberta.

O elenco protagonista é composto por Alan Rocha (Jozé), Rebeca Jamir (Juliana), Guilherme Silva (João), Badu Morais (Juci) e Adriana Lessa (Mãe Preta), a avó de Jozé.

Apresentada pela primeira vez no 3º Festival da Música Popular da TV Record, em 1967, Domingo no Parque é considerada um dos marcos da Tropicália ao misturar elementos brasileiros – como o violão e o berimbau – com a guitarra elétrica e levou o segundo lugar no prêmio. A canção tinha arranjo de Rogério Duprat e participação da banda Os Mutantes.

Com elenco e equipe majoritariamente formado por artistas e profissionais negros, o musical, que teve aprovação do próprio Gil, destaca importantes influências negras na cultura e sociedade, em elementos como os costumes, danças, a religiosidade, os arranjos musicais, as vestimentas, a alimentação e a capoeira.

O projeto é um sonho antigo de Alexandre Reinecke, que há 30 anos tenta montar o espetáculo. “Sempre fui um apaixonado pela capoeira. Comecei a praticar com 14 anos. Pouco tempo depois comecei a fazer teatro e, assim que ouvi a música, pensei em um musical de capoeira. Em 1995 escrevi o primeiro esboço, mas tinha que ter o aval de Gil. O irmão de um amigo, Rodolpho Stroeter, estava produzindo um disco dele e fez a ponte. Em um belo dia, Gil me ligou e disse que havia gostado muito da história e que eu poderia seguir. Foi o que fiz. No começo eu mesmo queria fazer o João, nem era diretor nessa época.  Desde então venho batalhando para produzir. Tanta coisa mudou. Virei diretor e encenei 59 peças – esta é a 60ª. O país mudou e este é o momento”.

*

A trama se passa em Salvador, no início da década de 1970 e tem como pano de fundo toda a situação sociopolítica do Brasil, que atravessava a violenta opressão da Ditadura Civil-Militar. No bairro da Ribeira, toda tarde João, Jozé e um  grupo de amigos se reúnem para jogar capoeira, em um momento de descontração e divertimento

Quando Jozé leva seu amigo João para assistir a um show de sua amada Juliana, a relação entre os dois fica abalada. Juliana, que agora passa a frequentar a roda de capoeira, teve no passado um romance avassalador com João, que terminou quando ele engravidou a jovem Juci. Enquanto eles estavam afastados, Juliana seguiu seu sonho de ser  cantora e passou a cantar nos bares da cidade. Ela também tornou-se atuante nos movimentos contra a ditadura e passou a ser vigiada pelos  militares.

Como não poderia ser diferente, essa icônica tragédia urbana chega ao fim com uma grande roda de capoeira ao som do clássico de Gil, elevando o clima do espetáculo, que promete ainda momentos de drama, humor, romance e suspense.

A trilha sonora conta com 20 músicas que atuam como fio condutor da história, sendo três delas compostas exclusivamente para o espetáculo (com letras de Alexandre Reinecke e melodia de Bem Gil), 10 de Gilberto Gil e as demais amplamente conhecidas pelo público, incluindo composições de Carlos Lyra, Dominguinhos e Anastácia, Dorival Caymmi, Jorge Ben Jor, Chico Buarque, Tom Jobim e Jackson do Pandeiro.

Ficha Técnica

Texto e direção: Alexandre Reinecke
Direção musical: Bem Gil
Direção de arte: Billy Castilho
Figurinos: Lena Santana
Cenografia: Marco Lima
Iluminação: Cesar Pivetti
Diretora assistente: Glaucia da Fonseca
Assistente de direção: Sidney Sampaio
Assistente de Direção musical: Bruno Di Lullo e Gabe Fabbri
Arranjador, preparação vocal e regências: Gabe Fabbri
Coreografia: Tainara Cerqueira
Diretora de produção: Vanessa Campanari
Coordenação de Produção: Edinho Rodrigues
Realização: Reinecke Produções e Brancalyone Produções

ELENCO adulto

Adriana Lessa
Alan Rocha
Guilherme Silva
Rebeca Jamir
Badu Morais
Ananza Macedo
Gui Giannetto

Jean Amorim
Jack Mandinga
Júlia Perré
Júlia Sanchez
Mestre Tyson
Farini
Renée Natan
Rio Delgado
Sangela Aram
Thiago Mota
Wesley Guimarães

ELENCO (crianças)
Caio Santos
Mateus Vicente
Vitor Tomé

MÚSICOS
Bruno Di Lullo
Daniel Conceição
Gabe Fabbri
Mano Jotta

Sinopse
Toda tarde, João, Jozé e um grupo de amigos se reúne para jogar capoeira, no bairro da Ribeira. É um momento de descontração e divertimento entre os amigos. A forte amizade entre João e Jozé fica abalada quando Jozé leva João para ver um show de sua “amada” Juliana e ela passa a frequentar a roda de capoeira da Ribeira. Juliana teve um forte romance com João no passado, que terminou quando ele engravidou a jovem Juci. Juliana seguiu seu sonho de ser cantora e passou a cantar nos bares da cidade; nesse tempo também se tornou atuante nos movimentos contra a ditadura e passou a ser vigiada pelos militares.

Serviço

Domingo no Parque, com texto e direção de Alexandre Reinecke

Temporada: 3 de janeiro a 8 de fevereiro de 2026
Quinta a sexta, às 20h; aos sábados, às 17h e às 20h30, e aos domingos, às 18h ESTREIA VIP: DIA 5 DE JANEIRO, ÀS 20H.

Teatro Claro Mais SP – Rua Olimpíadas, 360, Vila Olímpia Shopping – 5º Piso, Vila Olímpia – São Paulo

Ingressos: Plateia Premium – R$250 (inteira) e R$125 (meia-entrada) | Plateia – R$220 (inteira) e R$110 (meia-entrada) | Balcão Nobre – R$180 (inteira) e R$90 (meia-entrada) | Balcão –  R$50 (inteira) e R$25 (meia-entrada)*

Vendas online em https://uhuu.com/evento/sp/sao-paulo/domingo-no-parque-o-musical-15323

Bilheteria: De segunda a sábado: das 10h às 22h. Domingos e feriados: das 12h às 20h.

Telefone: (11) 3448-5061

Classificação: 12 anos

Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

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