HomePolítica

Ricardo Alvarez não será candidato em 2026 e reforça seu apoio ao PSOL e a Lula

Na peregrinação pela Câmara de Santo André, o REPÓRTER ouviu dez dos 27 vereadores da Casa de Leis da cidade para ouvir sobre seus apoios ou possíveis candidaturas para as eleições 2026, portanto, para este conteúdo ouvimos o vereador Ricardo Alvarez – PSOL, que garantiu que não sairá candidato a nenhum dos cargos eletivos.

 

Fora do pleito

 

“Não, continuo na Câmara, não vou ser candidato a nada. Agora vou ter, evidentemente, as minhas candidaturas de apoio dentro do PSOL. Por enquanto, estamos discutindo isso. Mas eu, particularmente, não vou ser candidato”, garantiu o psolista.

Contudo, ao comentar sobre os possíveis apoios e candidaturas, Ricardo se voltou para seu quintal e manteve o discurso de fortalecer a ala esquerdista para a presidência.

“Estamos muito focados, hoje, na provável candidatura do Juliano Medeiros, deputado federal, que foi presidente nacional do PSOL. Estamos discutindo candidatura para estadual, agora presidente, governador e senador, vamos na linha que nós seguimos: o PSOL segue como na última: apoio ao Lula para presidente”, indicou apoio ao candidato à presidência.

Como tem se visto nos últimos anos, a polarização entre esquerda e direita é uma realidade, mas o vereador afirmou que não se trata de uma novidade.

 

Polarização

 

“O Brasil sempre foi polarizado, na minha avaliação, às vezes mais, às vezes menos. Mas acho que a polarização sempre fez parte da política nacional. Porém, o Bolsonaro, acho que foi o que teve de mudança. Aliás, o Bolsonaro foi mais longe nisso, tentou golpe militar, tinha diálogos militares, era um presidente que, pessoalmente, é um imbecil, uma pessoa que não tem cultura, completamente alheia ao saber, ao conhecimento, à ciência e tecnologia”, dispara o edil contra o liberal.

Sobre o racha e a indecisão na definição da ala direitista, Alvarez entende que a esquerda deve saber utilizar o momento a seu favor.

“O racha do teu opositor sempre te favorece, entretanto, se você não souber usar, não vai ter resultado. Não adianta a ultra direita estar dividida, hoje, por exemplo, eles não têm unidade. Agora, o Lula também, eu acho que fez tardiamente, digo o debate de enfrentar os golpistas do 8 de janeiro, mandou a proposta de isenção do imposto, cobrar imposto de renda maior de super ricos, rever a jornada 6 por 1, mas no final do mandato”, entende o parlamentar.

 

CELSO M. RODRIGUES

Mostrar Mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo