O vereador Marcos da Farmácia – PSB, apresentou na Câmara Municipal de Santo André um Projeto de Lei, que institui o programa municipal “Circo Escola – Santo André em Movimento”. A iniciativa, segundo ele, busca ampliar políticas de inclusão social por meio da arte circense. Além disso, a proposta pretende oferecer oportunidades culturais, educacionais e esportivas a crianças de 6 a 15 anos que vivem em situação de vulnerabilidade.
O texto do projeto estabelece que o programa será coordenado pelas Secretarias Municipais de Cultura, Educação, Esporte e Assistência Social. Nesse sentido, a execução poderá contar com parcerias públicas e privadas, garantindo maior alcance e sustentabilidade. Ainda mais, a previsão é de atender aproximadamente mil crianças, sobretudo residentes de bairros periféricos do município.
Entre os objetivos específicos, o PL prevê oficinas de acrobacia, malabares, equilibrismo, palhaçaria, música e teatro. Do mesmo modo, propõe integrar o projeto ao calendário cultural da cidade e desenvolver atividades pedagógicas abordando temas como cidadania, meio ambiente, combate à violência e direitos da criança e do adolescente. Em outras palavras, o programa busca unir formação artística e desenvolvimento social, estimulando também o protagonismo juvenil e a participação das famílias.
A proposta também detalha os eixos do “Circo Escola – Santo André em Movimento”. Juntamente com as oficinas circenses, haverá reforço escolar, rodas de conversa e um circuito de apresentações comunitárias nos bairros. Contudo, essas ações só serão possíveis graças à estrutura planejada, que inclui núcleos descentralizados em CEUs, quadras, centros culturais e escolas municipais, além de uma equipe multidisciplinar formada por arte-educadores, assistentes sociais, pedagogos e psicólogos.
O projeto determina ainda que os recursos poderão vir do orçamento municipal, de repasses estaduais e federais e de parcerias com empresas privadas, patrocinadores e leis de incentivo à cultura. Apesar disso, o PL prevê instrumentos de monitoramento rigoroso, como relatórios trimestrais, acompanhamento individual dos participantes e avaliação contínua pelas secretarias envolvidas, garantindo transparência e eficiência.
Ao defender a proposta, Marcos da Farmácia ressaltou experiências bem-sucedidas no país. “A arte circense, além de ser um importante patrimônio cultural, é uma poderosa ferramenta de transformação social.
Experiências exitosas em cidades como Curitiba, Londrina e Belo Horizonte demonstram que o ensino das técnicas circenses promove inclusão, fortalece a convivência comunitária, melhora o desempenho escolar e afasta crianças e adolescentes de situações de risco”, afirmou o vereador.
MARCOS FIDELIS
