Tenho acompanhado de perto a evolução tecnológica no Brasil e posso afirmar que estamos entrando em um dos períodos mais promissores da última década. As projeções para 2025 indicam que o mercado de software, serviços e hardware deve crescer cerca de 9,5%, acima da média global. Esse avanço é impulsionado principalmente pela consolidação da nuvem híbrida, pela expansão dos investimentos em segurança digital e pelo uso cada vez mais estratégico da inteligência artificial nas empresas.
Quando a discussão sobre migração para a nuvem começou, muitos ainda viam essa mudança como distante. Hoje, o cenário é outro. O grande movimento não é mais simplesmente levar tudo para a nuvem, mas combinar infraestrutura local com serviços em nuvem. Esse modelo híbrido traz velocidade, redução de custos e maior controle sobre dados sensíveis. Para mim, deixou de ser tendência para se tornar uma necessidade para qualquer empresa que queira se manter competitiva.
Paralelamente, a segurança cibernética ganhou protagonismo. Os ataques digitais se tornaram mais frequentes e sofisticados, tornando obrigatório o investimento em proteção. Sempre digo que segurança não é despesa: é continuidade. O impacto financeiro de um único ataque é muito maior do que anos de prevenção. Felizmente, vejo cada vez mais empresas compreendendo essa realidade e adotando uma postura mais madura diante do tema.
A inteligência artificial também desempenha um papel decisivo nessa transformação. Embora muitos associem a IA às aplicações mais visíveis, como assistentes virtuais, sua importância maior está nos bastidores, automatizando tarefas, analisando dados e apoiando decisões em tempo real. Acredito que a IA deixou de ser diferencial e se tornou parte essencial do funcionamento moderno das empresas. Quem não adotá-la tende a ficar para trás.
Esse avanço todo traz impactos diretos para o país. A demanda por profissionais especializados cresce rapidamente, e empresas de todos os setores aceleram sua modernização. Com isso, ganhamos competitividade internacional e abrimos novas oportunidades de crescimento.
Estamos entrando, ao meu ver, na “década da nuvem inteligente”. Um período em que tecnologia, segurança e inteligência artificial caminham juntas para transformar a maneira como as empresas operam. O mercado brasileiro nunca esteve tão forte, e quem investir agora tem grandes chances de liderar o futuro próximo.
Daniel Parra Moreno
