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“Não posso apoiar um candidato à presidência que acha que o traficante é vítima”, diz Carlos Ferreira

Vereador andreense reforça posição contra Lula, fala sobre eleições de 2026 e avalia atuação do governo Gilvan

No cargo de vereador desde 1989, Carlos Ferreira – MDB, exerce seu segundo mandato como presidente da Câmara de Santo André. Além disso, o parlamentar, que já foi líder do governo Paulo Serra, falou ao REPÓRTER sobre política nacional, eleições de 2026, articulação legislativa e a atual situação financeira do município. Contudo, sua declaração mais enfática foi direcionada ao cenário presidencial.

Logo ao ser questionado sobre 2026, Ferreira deixou claro qual trincheira pretende ocupar. “Não sou candidato a nada, sou candidato a cumprir o meu mandato em Santo André para vereador e, no final deste mandato, pensar no que vou fazer, se eu continuo na vida pública ou paro”, afirmou. Ainda assim, ele já estabeleceu parte de seus apoios para o próximo pleito.

Nesse sentido, o vereador confirmou apenas um nome para 2026: “Para deputado federal, Orlando Morando. Estadual ainda não tenho”. Em outras palavras, ele condiciona apoio para outras candidaturas ao retorno de investimentos para Santo André. “O compromisso meu em apoio é aquele candidato que traga verbas para educação, saneamento básico, habitação… essa é a minha reivindicação”, afirmou.

 

LULA

Além disso, ao comentar o cenário nacional, Carlos Ferreira foi categórico ao descartar qualquer apoio ao atual presidente da República. “Sou de qualquer nome, menos o Lula, não posso apoiar um candidato à presidência que acha que o traficante é vítima”, disparou. Ainda mais, o vereador afirmou que esse posicionamento é inegociável.

 

EXECUTIVO

Apesar disso, ao analisar a situação financeira de Santo André, Carlos Ferreira reconheceu que o município encara desafios significativos. Todavia, ele destacou o trabalho do prefeito Gilvan Ferreira – PSDB, diante do déficit orçamentário. “Certamente, é por meio do orçamento que se consegue realizar as obras. Porém, em uma cidade com déficit muito alto e despesas fixas claras — como funcionalismo público e manutenção — existe dificuldade para fiscalizar essas obras”, avaliou.

 

CELSO M. RODRIGUES

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