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Projeto propõe criação da Semana Municipal da Mãe Atípica em S. André

Iniciativa do vereador Osvaldinho busca dar visibilidade, apoio e acolhimento a mães e responsáveis de pessoas com deficiência

A Câmara Municipal de Santo André analisa um Projeto de Lei que propõe a criação da Semana Municipal da Mãe Atípica e do Responsável Legal Atípico, iniciativa de autoria do vereador Osvaldinho – União Brasil, voltada ao reconhecimento e valorização de mulheres e responsáveis que dedicam suas vidas ao cuidado de pessoas com deficiência ou com condições que exigem atenção especial.

De acordo com o parlamentar, a proposta tem como objetivo criar um espaço institucional de acolhimento, conscientização e fortalecimento dessas famílias, que enfrentam jornadas diárias marcadas por desafios emocionais, físicos e sociais. “A maternidade atípica é um conceito que busca dar visibilidade às mulheres que dedicam suas vidas ao cuidado de filhos com deficiência ou condições que exigem atenção especial, como o autismo, o TDAH e o TOD, entre outros”, explicou Osvaldinho.

Além disso, o vereador destacou que essas mães — e, muitas vezes, também responsáveis legais — vivem realidades que exigem resiliência, apoio social e compreensão. “São pessoas que frequentemente deixam de cuidar de si mesmas, o que pode levar ao esgotamento físico e emocional, além de doenças psicossomáticas, ansiedade e depressão”, ressaltou.

Em outras palavras, o projeto busca não apenas prestar uma homenagem, mas também chamar a atenção do poder público e da sociedade civil para a necessidade de políticas efetivas voltadas a esse público. “Mais do que uma homenagem, esta proposta é um chamado à empatia e à responsabilidade coletiva”, afirmou o vereador.
Ainda mais, o texto do Projeto de Lei prevê que, durante a Semana Municipal, sejam realizadas ações integradas de conscientização, formação, atendimento e apoio às famílias atípicas, em parceria com a sociedade civil e instituições especializadas. O objetivo é promover a troca de experiências, oferecer suporte psicológico e social e incentivar o debate sobre inclusão e direitos.

Nesse sentido, Santo André, reconhecida por seu histórico de sensibilidade social e compromisso com a inclusão, poderá dar mais um passo importante na construção de uma cidade mais humana e solidária. “Trata-se de reconhecer que essas mães e responsáveis precisam de políticas públicas efetivas, de rede de apoio e de um olhar atento do poder público e da comunidade”, destacou Osvaldinho.

Por fim, o vereador fez um apelo aos colegas parlamentares para a aprovação da proposta. “Contamos com o apoio dos nobres vereadores para a aprovação deste Projeto de Lei, que representa um avanço importante nas políticas de inclusão e cuidado com as famílias atípicas de Santo André”, concluiu.

 

MARCOS FIDELIS

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