Enquanto nos países que deram certo (depois de cometerem toda sorte de desastres em suas histórias) a política dá-se em termos de argumentos e sua comprovação com fatos, nos que nunca acertaram ela se faz com falácias e boatos. Quanto mais baixo o nível civilizatório, mais vige essa tendência. Quem tentar, no Brasil, vencer eleições com projetos viáveis e idôneos, dificilmente será consagrado. O povão gosta de porrada, cuspida na cara, xingamento de mãe, violência, sacanagem e similares. E é, maioritariamente, covarde e omisso. Quer benefícios sem ter trabalhado para merecê-los. De aí a baixíssima qualidade humana e incompetência congênita de seus representantes. O “me engana que eu gosto” é seu mantra. Trata a política nos mesmos termos que um BBB protopornográfico da vida ou campeonato de futebol, regados a dinheiro sujo de máfias e quadrilhas os quais, sim, têm cartesiano realismo político: dão, ao povo, o que ele gosta. O circo em torno do impeachment reflete essa realidade. Todos sabem o que deveria ser feito cirurgicamente, mas, procrastinam o remédio para lucrarem com a doença. Holofotes, holofotes, holofotes… e os pamonhas representados entram em catarse histérica. Mas, há exceções, que salvam a pátria e a herança do gado. Localmente, a nova diretoria da ACISCS fez pelos associados, em um mês, mais que a anterior em três anos. Oxalá que a moda pegue!
Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.