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Metanol: Posto de combustível é interditado em São Bernardo após fiscalização

Operação ocorre em meio à investigação de intoxicações por metanol e descumprimento de normas de venda de etanol

O Procon-SP interditou um posto de combustível em São Bernardo durante uma operação de fiscalização realizada no fim de semana. Além disso, a cidade se destaca no estado por liderar os casos investigados de intoxicação por metanol, aumentando a atenção das autoridades locais.

Até sexta-feira (10), data do último balanço divulgado pelo governo de São Paulo, São Bernardo registrava 57 casos suspeitos de intoxicação por metanol e uma morte confirmada por ingestão de bebida adulterada com a substância. Contudo, análises clínicas descartaram 34 possíveis casos, mostrando que a investigação ainda segue em andamento.

Segundo o Procon, os fiscais identificaram falhas graves no posto interditado, como impedir a continuidade da vistoria, ausência de notas fiscais dos combustíveis comercializados e falta de informações sobre os distribuidores nas bombas de abastecimento. Todavia, em outro posto do município, os funcionários deixaram o local assim que a fiscalização chegou, dificultando a apuração.

A ação de fiscalização ocorreu em nove postos de combustíveis do ABC, dos quais seis apresentaram algum tipo de irregularidade. Do mesmo modo, os problemas mais comuns incluíram a ausência de painéis com preços na entrada dos estabelecimentos e o descumprimento de normas previstas no Código de Defesa do Consumidor.
Ainda mais, as fiscalizações foram motivadas por denúncias de consumidores, bem como por suspeitas de que adulteradores de bebidas tenham adquirido etanol nos postos da região. Em outras palavras, a substância poderia estar sendo comercializada de forma irregular e posteriormente misturada com metanol.

 

Fábrica

Na sexta-feira (10), a Polícia Civil localizou em São Bernardo uma fábrica clandestina, apontada como origem das garrafas de bebida alcoólica que causaram a morte de duas pessoas por intoxicação. Nesse sentido, a investigação indica que o etanol comprado em postos da região teria sido adulterado com metanol antes da venda.

 

MARCOS FIDELIS

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