Editorial

Editorial – Cadê o vinho que estava lá?

 A Receita Federal alega ‘sigilo fiscal’ para recusar informações sobre o sumiço de centenas de garrafas de vinho da Granja do Torto. O inventário constatou que sobram só 15 das 400 garrafas, que, apreendidas e para não estragar, foram guardadas na adega da residência oficial de Dilma” (Metro Jornal, 05/05/16). Segundo consta, a Receita apreendeu o material ilegalmente trazido ao Brasil há algum tempo. Sendo valioso, precisava de uma adega climatizada para depósito judicial que, em Brasília, só havia na Granja do Torto. O lote, se regularizado com o pagamento de taxas, seria devolvido a quem de direito. Caso contrário, iria a leilão. Mas, sumiu! Tal notícia bizarra passou desapercebida, tamanha a esbórnia dos últimos tempos. Todos sabemos que líquidos evaporam; já o vasilhame não, a menos que reduzido a plasma em temperaturas muito elevadas. Não acharam nem as garrafas. Então: cadê o raio do vinho que estava lá? O Lula levou na mudança? O rato bebeu? Quem saberia responder? Dilma, a fiel depositária do lote, contudo, é responsável pelo desaparecimento.  Não poderá ser presa por isso, mas, estando de posse da Granja e, consequentemente, de tudo que lá se encontrasse incluindo a bebida apreendida, poderia responder a ação civil indenizatória mesmo sendo abstêmia… 
Por baixo, algo perto dos cem mil reais. Zuzu bem, madama? Vai querer foro privilegiado? 
 

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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