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Vereador Leonardo Alves apresenta projeto que discute “adultização precoce” de crianças na internet após polêmica nas redes sociais

 

A recente polêmica levantada pelo influencer Felca, que trouxe à tona casos de exposição sexualizada e inadequada de crianças em plataformas digitais, reacendeu o debate sobre os limites e responsabilidades no ambiente virtual. O tema, que gerou grande repercussão nacional, agora encontra eco em Mauá, onde o vereador Leonardo Alves (PSDB) apresentou o Projeto de Lei nº 152/2025, instituindo a Política Municipal de Proteção da Criança e do Adolescente contra a Adultização Precoce na Internet.

A proposta define adultização precoce como a exposição ou indução de crianças e adolescentes a comportamentos, linguagens, padrões estéticos, de consumo ou sexualização incompatíveis com sua maturidade física, emocional e psicológica — especialmente nas redes sociais.

Entre as diretrizes do projeto estão campanhas educativas permanentes, capacitação de professores para identificar sinais de adultização, parcerias com o Conselho Tutelar e Ministério Público, incentivo ao acompanhamento familiar do uso da internet e fomento à produção de conteúdos que valorizem a infância e a adolescência.

Para o vereador Leonardo Alves, a lei representa uma resposta concreta a um problema que deixou de ser pontual para se tornar estrutural no ambiente digital:

“Esse projeto é fundamental para proteção da Infância e da Adolescência em Mauá. É dever da família, da sociedade e do Estado garantir que nossas crianças cresçam em um ambiente saudável, livre de pressões e padrões que antecipem fases que devem ser vividas no seu devido tempo.”

O texto prevê ações como palestras em escolas, produção de cartilhas e materiais educativos, criação de canais de denúncia e inclusão do tema em eventos oficiais do calendário municipal.

A polêmica nacional e a proposta municipal convergem para a mesma questão: como equilibrar liberdade de expressão e proteção integral à infância. A votação do projeto na Câmara de Mauá promete atrair olhares atentos de pais, educadores, especialistas e internautas que acompanharam a discussão iniciada nas redes sociais.

 

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