Dr. Fábio Lopes propõe criação do “Abril Azul” em Santo André
Projeto busca ampliar a conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista, incentivar ações inclusivas e combater o preconceito
O vereador Dr. Fábio Lopes – Cidadania, apresentou à Câmara Municipal de Santo André um projeto de lei que institui o mês “Abril Azul” como período dedicado a ações de conscientização sobre o TEA – Transtorno do Espectro Autista. A proposta, segundo o parlamentar, pretende promover a inclusão social, o respeito à diversidade e o combate ao preconceito contra pessoas com autismo.
Além disso, a medida visa ampliar o conhecimento da população sobre o tema, estimulando debates, eventos e atividades educativas. O vereador lembrou que o autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta comunicação, interação social e comportamento. “A prevalência vem aumentando nas últimas décadas e, segundo a Organização Mundial da Saúde, uma em cada 100 crianças no mundo está no espectro autista. No Brasil, os números também são expressivos, tornando urgente a adoção de políticas públicas para acolhimento, diagnóstico precoce e inclusão efetiva”, afirmou.
Ainda mais, o texto ressalta que a cor azul já é reconhecida internacionalmente como símbolo da causa, enquanto o mês de abril — especialmente o dia 2 — marca o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, instituído pela Organização das Nações Unidas em 2007. Nesse sentido, a iniciativa de Santo André se alinha a campanhas nacionais e internacionais que buscam sensibilizar a sociedade para o TEA.
Do mesmo modo, o projeto prevê que o poder público, com apoio da sociedade civil, promova campanhas educativas, palestras, seminários e eventos que ajudem a combater a desinformação e a valorizar as pessoas com autismo. “A proposta também incentiva parcerias com entidades especializadas e ações como iluminar prédios e espaços públicos com a cor azul, fortalecendo o engajamento visual e simbólico”, completou Dr. Fábio Lopes.
Contudo, o texto estabelece que todas as atividades dependerão da disponibilidade orçamentária e da conveniência administrativa, não gerando novas despesas obrigatórias para o município. Ou seja, trata-se de uma medida de grande relevância social e humanitária, que, segundo o vereador, “reforça o compromisso de Santo André com os direitos das pessoas com deficiência, com a promoção da cidadania e com a construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e consciente”.