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Criança de 3 anos é encontrada sozinha na rua de madrugada em Santo André; mãe foi presa

Caso aconteceu na Vila Luzita e reforça alerta sobre abandono infantil e reincidência em situações de vulnerabilidade

Na madrugada de domingo (3), moradores da Vila Luzita, em Santo André, se depararam com uma cena preocupante: uma menina de apenas 3 anos foi flagrada andando sozinha pela rua Peró Vaz, usando apenas uma fralda, descalça, chorando e chamando pela mãe. Além disso, imagens de uma câmera de segurança registraram o momento em que a criança caminhava pela calçada, visivelmente assustada.

Contudo, o mais alarmante veio à tona após a chegada da Polícia Militar. De acordo com informações do boletim de ocorrência, a menina havia sido deixada sozinha em casa pela própria mãe, uma jovem de 19 anos. Em outras palavras, a responsável teria saído para participar de um baile funk, deixando a filha dormindo.
A informação foi confirmada pela própria mulher ao retornar à residência.

Ainda assim, a situação só não teve um desfecho mais trágico graças à atenção de funcionários da Enel, que realizavam manutenção na região durante a madrugada. Ao verem a criança caminhando sozinha e com sinais de frio, os trabalhadores improvisaram uma roupa para protegê-la e, do mesmo modo, acionaram imediatamente a Polícia Militar.

Juntamente com a PM, o Conselho Tutelar foi chamado para acompanhar o caso. Segundo o órgão, já havia registros anteriores envolvendo a mesma mãe, todos relacionados a situações semelhantes de abandono. Nesse sentido, diante do histórico de negligência e da condição de vulnerabilidade da criança, o conselho determinou o acolhimento institucional imediato.

Apesar disso, a jovem foi detida e conduzida ao 6º Distrito Policial de Santo André, onde segue à disposição da Justiça. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Estado confirmou que “a mulher retornou à residência e confessou que tinha deixado a filha dormindo para ir até um baile funk próximo.”

Do mesmo modo, assistentes sociais agora acompanham a menina, garantindo que ela receba o suporte necessário após o episódio. Ainda mais, o caso reacende o debate sobre a necessidade de fortalecer políticas públicas de proteção à infância, especialmente em cenários de reincidência.

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