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Ambientes Tóxicos Custam Caro — e há soluções práticas para sua empresa

 

Redução da produtividade, aumento de faltas e rotatividade, afastamentos por doenças de saúde mental, custos financeiros elevados e reclamações trabalhistas constantes por assédio e adoecimento emocional. Se a sua empresa enfrenta parte desse quadro, é um sinal claro: chegou a hora de investir em um ambiente psicologicamente seguro para seus colaboradores. É um investimento que dá retorno.

Na minha experiência em consultoria jurídica com empresas e empregados, notei que as organizações que conseguiram reverter esse panorama adotaram soluções que vão além do óbvio: canais de denúncia anônima, compliance trabalhista ativo (com investigação e punição de más práticas), treinamentos sobre soft skills e diretrizes internas, jurídico preventivo atuando na raiz dos problemas (e que vai auxiliar na implementação e treinamento de todas as soluções anteriores), convênios com planos de saúde que oferecem apoio psicológico e, principalmente, políticas que garantam o descanso fora do expediente.

Mas nada disso funciona se o básico não estiver sendo bem feito: salários justos e em dia, metas possíveis de cumprir e uma liderança que escute de verdade seus colaboradores. Sem isso, qualquer medida será apenas paliativa, tratando os sintomas e mantendo o problema em ciclo vicioso.

Mais do que implantar soluções, é preciso dar o exemplo. Os princípios que os diretores praticam com suas equipes reverberam por toda a empresa. Quando a alta liderança adota práticas saudáveis, a cultura se fortalece e os resultados aparecem.

Ignorar esse cenário custa caro – e não apenas financeiramente. Empresas que fecham os olhos para a saúde mental de seus colaboradores enfrentam queda de produtividade e muitas vezes danos irreparáveis à reputação da marca. Mais do que um gasto, trata-se de perder talentos, oportunidades e espaço no mercado. Investir em um ambiente psicologicamente saudável deixou de ser uma escolha: é uma questão de sobrevivência corporativa.

Empresas bem assessoradas e dispostas a mudar não apenas reduzem os impactos da crise de saúde mental no trabalho – elas se destacam no mercado e constroem equipes mais engajadas e produtivas, o que reflete é claro nas finanças.

 

Munick Rabuscky Davanzo

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