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Projeto de lei propõe incentivo ao setor audiovisual em Santo André

Vereador Marcos da Farmácia quer fortalecer a economia criativa, promover a inclusão e dar visibilidade à produção local

O vereador Marcos da Farmácia apresentou um Projeto de Lei que institui políticas públicas de incentivo e promoção ao setor audiovisual no município de Santo André. A proposta tem como objetivo fomentar a economia criativa, gerar empregos, apoiar produtores locais e ampliar o acesso à cultura para a população andreense.

Além disso, o projeto busca valorizar a identidade cultural do município por meio de produções que contemplem temas locais e promovam a diversidade. Em outras palavras, a proposta quer transformar o setor audiovisual em um instrumento de desenvolvimento cultural e inclusão social.

“A produção audiovisual é um dos principais motores da cultura contemporânea, com impacto direto na formação da identidade cultural e na economia criativa. O setor audiovisual possui grande potencial para gerar empregos, fomentar a inovação e promover a inclusão social”, afirmou o vereador Marcos da Farmácia. “No entanto, a falta de políticas públicas eficientes e do apoio institucional tem dificultado o desenvolvimento e a visibilidade da produção local”, completou.

Contudo, segundo o parlamentar, a proposta não se limita ao incentivo financeiro. Ela prevê também a formação qualificada de profissionais, acesso a recursos técnicos e capacitação para jovens talentos. Do mesmo modo, visa democratizar o acesso à cultura com ações de acessibilidade e valorização de temáticas relevantes à população local.

Nesse sentido, o projeto de lei se alinha a uma tendência nacional e internacional de fortalecimento das indústrias criativas como vetor de desenvolvimento urbano. Ainda mais em tempos de transformação digital, o audiovisual tem papel estratégico na economia, na educação e na difusão de valores sociais.

Apesar disso, o vereador reconhece que a construção de uma política sólida exige participação social e o envolvimento direto da comunidade artística local. Por isso, o projeto prevê mecanismos de diálogo e escuta com produtores culturais e cineastas da cidade.

Juntamente com o fortalecimento das estruturas já existentes, como cineclubes e festivais independentes, o projeto também pode representar um novo ciclo para o setor, integrando cultura, educação e geração de renda. Ou seja, não se trata apenas de arte, mas de desenvolvimento social e econômico.

Todavia, a proposta ainda será analisada pelas comissões temáticas da Câmara antes de ser colocada em votação no plenário. Caso aprovada, representará um marco para a valorização do audiovisual andreense e o estímulo à criatividade como política pública permanente.

MARCOS FIDELIS

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