Após forte pressão dos vereadores de Diadema, a Enel Distribuição São Paulo se comprometeu a realizar uma força-tarefa em parceria com a Prefeitura para resolver pendências acumuladas e críticas da população. O compromisso foi assumido pelo diretor de Relações Institucionais da empresa, Danilo Sene, durante reunião realizada na manhã desta quinta-feira (11), na Câmara Municipal, por solicitação do presidente da Casa, vereador Rodrigo Capel – PSD, presidente da Câmara.
Além disso, a reunião reuniu diversos parlamentares que relataram situações recorrentes de descaso e ausência de retorno por parte da concessionária. As principais queixas incluem a falta de poda e supressão de árvores, demora na religação de energia, ausência de substituição de postes de madeira em áreas periféricas e, sobretudo, a inexistência de um canal direto e funcional de comunicação com os vereadores e a comunidade.
Nesse sentido, o vereador Josa Queiroz – PT, foi enfático ao denunciar a falta de transparência em relação aos investimentos da empresa no município. “Diadema não tem nenhuma informação sobre o que a Enel pretende investir aqui”, destacou. Do mesmo modo, o vereador Companheiro Sérgio – Progressistas, alertou para a urgência da troca de postes em comunidades como a Nova Conquista e a revisão dos critérios para acesso à tarifa social. “Precisamos rever também o benefício da tarifa social para os moradores desses núcleos”, afirmou.
Ainda mais contundente, o líder de governo Juninho do Chicão – Progressistas, apresentou uma série de requerimentos e ofícios sem resposta. “Tenho aqui um abaixo-assinado com mais de mil assinaturas com pedidos de serviços essenciais que a Enel deveria fazer e não fez”, denunciou. “Não temos um canal de comunicação eficaz com a Enel”, completou, evidenciando o sentimento de frustração generalizado entre os parlamentares.
Do mesmo modo, os vereadores Gel Antônio – PT, Fernanda Durães – MDB, Gilson Moura – União Brasil, e Laureto do Água Santa – União Brasil, reforçaram a indignação com a morosidade da empresa e a ausência de diálogo. “Somos cobrados diariamente nas ruas e precisamos de solução para dar uma resposta ao cidadão”, afirmou Laureto.