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DIA MUNDIAL DA POPULAÇÃO – “Como enfrentar a desigualdade estrutural que afeta milhares de pessoas todos os dias?”

 Priscila Cardoso
 
O Dia Mundial da População é comemorado em 11 de julho e foi estabelecido pela ONU em 1989 para chamar atenção para questões populacionais e seus impactos sociais, econômicos e ambientais.
Por que é relevante falar sobre esse assunto?
Porque a quantidade de pessoas no mundo não é o maior problema — e sim a forma como os recursos estão distribuídos.
 
Atualmente, somos mais de 8,1 bilhões de pessoas no planeta. Questões como clima, fome, migração e escassez de água estão diretamente ligadas ao crescimento populacional. Em um mundo com bilhões de pessoas, nenhuma deveria passar fome enquanto outras acumulam bilhões.
Apenas 1% da população mundial detém cerca de 46% de toda a riqueza global (segundo o relatório da Oxfam 2024). Isso significa que cerca de 80 milhões de pessoas acumulam mais riqueza do que os outros 99% juntos.
A desigualdade não é só financeira: é estrutural. A pobreza global está diretamente ligada a: falta de acesso à educação básica de qualidade, desigualdade de gênero, falta de políticas públicas para saúde e planejamento familiar, violência e conflitos e mudanças climáticas.
No contexto feminino, isso se reflete em: mulheres com menor escolaridade, alta taxa de gravidez precoce, baixo acesso a cargos de liderança e menos oportunidades de renda e mobilidade social.
A única forma de enfrentar essa desigualdade estrutural é através de ações profundas, contínuas e articuladas, que envolvam tanto governos quanto a sociedade civil, empresas e a mídia, por isso a informação é poder e também uma ferramenta de empoderamento e transformação social. É hora de transformar dados em consciência. E consciência em ação.
Compartilhe esse artigo e ajude a espalhar conhecimento!
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