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Vereadores de Diadema propõem criação do Mês da Diversidade LGBTQIAPN+

Projeto valoriza ações culturais, combate à discriminação e reforça políticas públicas de inclusão no município

A vereadora Patty Ferreira – PT, e o vereador Gel Antônio – PT, ambos de Diadema, protocolaram um projeto de lei que institui, no calendário oficial da cidade, o Mês da Diversidade LGBTQIAPN+. A proposta visa reconhecer e fortalecer ações culturais, educativas e de saúde voltadas à população LGBTQIAPN+, bem como ampliar a visibilidade das pautas relacionadas aos direitos humanos, à igualdade e ao combate à discriminação.
Além disso, os parlamentares ressaltaram que o projeto representa o avanço de um movimento consolidado no município, que há mais de 15 anos realiza o tradicional Grito da Diversidade. “A diversidade é um valor fundamental para a construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e respeitosa”, afirmaram os autores da proposta. Em outras palavras, o reconhecimento institucional da data simboliza o compromisso do poder público com a valorização da pluralidade de identidades e expressões.

Ainda mais, os vereadores destacaram que Diadema tem sido referência em políticas públicas para a população LGBTQIAPN+, como a criação do primeiro Ambulatório de Saúde Integral da População de Travestis e Transexuais da região do ABCD. Localizado no Quarteirão da Saúde, o espaço oferece um atendimento especializado e multidisciplinar, incluindo consultas médicas, psicológicas, de enfermagem e serviço social. Nesse sentido, o ambulatório também atua na prevenção de ISTs – infecções sexualmente transmissíveis, em parceria com o CTA – Centro de Testagem e Aconselhamento, reforçando o compromisso da cidade com o cuidado integral à saúde e à cidadania.

 

Contudo, os parlamentares também alertaram para a importância da continuidade e ampliação dessas ações. “Desde o seu início, o Grito da Diversidade tem simbolizado a luta por direitos iguais, o reconhecimento da pluralidade e a resistência contra a discriminação. Celebrar esse evento em julho reforça a importância de manter viva essa memória e de ampliar as ações de conscientização e inclusão”, justificaram.

 

MARCOS FIDELIS

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