Roberto Canavezzi, ex-conselheiro, que participou do encontro contou ao REPÓRTER, que a pauta previamente estabelecida foi alterada de última hora por parte da Secretaria de Saúde. Segundo ele, representantes da Pasta municipal queriam alterar os temas da reunião para que fosse votado a revogação de uma resolução aprovada em 2014 que diz que o CMS só “pode se pronunciar sobre assuntos financeiros após parecer de auditoria independente”. A polêmica se deu na nova norma, isso porque, ela diz que essa auditoria independente seria contratada pelo Poder Executivo, o que segundo os conselheiros foi questionado quanto a “parcialidade da auditoria que a Prefeitura faz a respeito de suas próprias contas”.
Em nota a Secretaria de Saúde diz que o “CMS tem plena autonomia para a tomada de decisões internas, próprias do seu regimento, e externas, dentro dos limites da lei. A Secretaria de Saúde, como parte atuante do CMS, acompanha as decisões da maioria, discutidas de forma democrática”.
