O vereador Luizinho Simão – MDB, apresentou na Câmara Municipal de Mauá um projeto de lei que prevê a utilização da Bíblia como recurso paradidático nas escolas públicas e particulares do município. A proposta, segundo o parlamentar, tem caráter educacional e visa ampliar o conhecimento dos alunos sobre aspectos culturais, literários e históricos do livro, considerado um dos mais influentes da humanidade.
Além disso, Luizinho faz questão de ressaltar que a proposta não tem objetivo religioso, mas sim pedagógico. “A Bíblia não é somente um livro unicamente religioso, mas também de natureza literária, arqueológica, histórica e cultural. É o livro mais importante do mundo e da história da humanidade”, afirmou.
Nesse sentido, o vereador explica que a iniciativa segue uma tendência já adotada em diversas Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas pelo país. Contudo, ele destaca que a proposta não impõe obrigatoriedade, e sim oferece um recurso complementar às práticas pedagógicas.
Ainda mais, o parlamentar argumenta que a análise da Bíblia nas escolas permite aos alunos desenvolverem uma compreensão mais ampla da formação cultural e social da civilização ocidental. “O projeto tem como objetivo o desenvolvimento educacional e não religioso. A leitura complementar permitirá, em termos históricos, um conhecimento mais completo e aprofundado, que vai além de uma interpretação meramente religiosa ou literal”, explicou Luizinho.
Do mesmo modo, ele ressalta que a proposta respeita o princípio do Estado laico. Ou seja, o uso da Bíblia se dá como uma fonte rica de gêneros literários, estilos de escrita e contextos históricos, que contribuíram significativamente para a construção de valores, costumes e até da linguagem utilizada até os dias atuais.
Contudo, o vereador lembra que a influência da Bíblia não se limita apenas ao campo espiritual. “Trata-se de uma referência que inspirou inúmeras obras de arte, literárias e musicais. Uma análise histórica permite compreender como essa influência se manifestou, percebendo como suas diferentes partes foram sendo compostas, editadas e transmitidas ao longo do tempo”, completou.
Apesar disso, o projeto deve passar ainda pela análise das comissões internas da Câmara antes de ser levado à votação em plenário. Juntamente com isso, Luizinho acredita que a proposta abrirá um debate produtivo na sociedade mauaense sobre educação, cultura e história.
Por fim, caso aprovada, a medida poderá ser adotada como ferramenta de apoio tanto nas escolas públicas quanto nas particulares de Mauá, contribuindo para uma formação mais crítica, reflexiva e plural dos estudantes.

“É o livro mais importante do mundo e da história da humanidade” para quem segue o cristianismo. Você tem Budistas, Muçulmanos, Judeus, Candoblescistas, tem agnósticos, ateus… Acho preocupante, e ainda que diz nao ser impositivo, ao sugerir APENAS a Bíblia, já mostra um unico viés. Que tenhamos ensino religioso e que nesta matéria sejam abordados livros religiosos. E não apenas do cristianismo. Mas a chance de passar textos assim é grande, favorecendo apenas uma corrente religiosa.