O Vinho dos Mortos existe e faz sucesso em Portugal
Essa história tem início no ano de 1808 na época da segunda Invasão Francesa a Portugal, e o povo da atual região de Boticas, com medo que os franceses roubassem seus pertences de valor, escondeu o que conseguiu, incluindo o vinho, que foi enterrado no chão das adegas, debaixo das pipas e dos lagares.
Mais tarde, quando recuperaram os seus preciosos bens, descobriram que o vinho tinha adquirido propriedades inusitadas. Um vinho com baixo teor alcoólico e algum gás, fruto do processo de fermentação natural durante o período que ficou enterrado e cuja conservação foi beneficiada pela temperatura constante e ausência de luz.
Por ter sido enterrado, o vinho recebeu o nome de Vinho dos Mortos. A tradição mantêm-se até aos dias de hoje, sendo história viva da vila de Boticas. Assim nasce a Adega Vinho dos Mortos, que produz um vinho regional transmontano, e que tem sua sede na Rua Santo Aleixo, nº 29, em Boticas, Portugal.
Visitar Boticas, é deliciar-se com a gastronomia (Mel do Barroso, Carne Barrosã), é encantar-se com a natureza, com o patrimônio histórico e com as aldeias pitorescas. É descobrir o Centro de Artes Nadir Afonso, o Parque Arqueológico Vale do Terva, o Ecomuseu de Barroso e ainda o Centro Europeu de Documentação e Interpretação da Escultura Casteja. É passear pelo Boticas Parques.
Como diz sua população: Atreva-se a descobrir Boticas.
“A melhor segunda… É a segunda taça de vinho”
Autor desconhecido
Humberto Domingos Pastore
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