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Talabi propõe uso da Capoterapia como tratamento complementar em Diadema

Projeto de lei incentiva prática terapêutica para idosos, pessoas com deficiência e TEA, visando saúde, bem-estar e inclusão social

A cidade de Diadema pode contar em breve com uma nova política pública voltada à promoção da saúde e da qualidade de vida. Além disso, o vereador Talabi – PV, apresentou um Projeto de Lei que institui o Programa de Incentivo à Utilização da Capoterapia como tratamento terapêutico complementar para idosos, pessoas com deficiência, síndromes e transtorno do espectro autista – TEA.

Nesse sentido, a Capoterapia surge como uma atividade que une cultura, movimento e inclusão. Trata-se de uma vertente da capoeira, adaptada para quem não possui o hábito da prática de atividades físicas, especialmente direcionada às pessoas idosas e a grupos com necessidades específicas.

“A Capoterapia não é só uma atividade física, é também uma ferramenta de transformação social. Ela respeita os limites, as condições físicas e as características de cada pessoa. Promove bem-estar, melhora a autoestima, a força muscular e ajuda a combater a depressão, principalmente entre os idosos”, destacou o vereador Talabi.
Ainda mais, segundo o parlamentar, a prática tem impacto direto na saúde pública. Isso porque, ao estimular o envelhecimento ativo e saudável, contribui para a redução de filas em hospitais e unidades de saúde, bem como diminui o uso excessivo de medicamentos.

Contudo, os benefícios vão além da questão física. As sessões são realizadas em ambientes descontraídos, utilizando música, palmas e movimentos ritmados, o que também promove a socialização, especialmente entre idosos que, muitas vezes, vivem em isolamento.

Do mesmo modo, Talabi reforça que o projeto está alinhado à Constituição Federal e ao Estatuto do Idoso. “Nosso objetivo é garantir dignidade, saúde e inclusão. A Constituição, no artigo 230, é clara ao dizer que a família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, garantindo-lhes bem-estar e qualidade de vida”, pontuou.

Apesar disso, o vereador lembra que a proposta não é inédita no Brasil. “Tivemos como referência várias cidades, como Paulínia, Rio Claro, Cotia, Itaquaquecetuba, São Roque, Campo Grande, São Paulo e até o Estado do Rio de Janeiro, que já têm leis aprovadas sobre Capoterapia”, explicou.

 

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