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Quatro homens são detidos por soltarem balão de 18 metros em área de preservação em Santo André

 Suspeitos foram multados em R$ 40 mil; caso foi encaminhado à Delegacia de Crimes contra o Meio Ambiente e ao Ministério Público

A Polícia Militar Ambiental deteve, neste domingo (18), quatro homens suspeitos de soltarem um balão de 18 metros em uma área de conservação localizada na região do Parque do Pedroso, em Santo André. Além disso, os envolvidos foram autuados em R$ 40 mil por infração ambiental, segundo informações do governo do Estado de São Paulo.

De acordo com a PM Ambiental, a ação teve início após uma denúncia recebida pelo Copom Ambiental. A informação era de que um balão de grandes proporções teria caído na mata próxima ao parque. Em outras palavras, o chamado alertava para uma possível ameaça à vegetação da região, conhecida por sua relevância ecológica.

Ainda mais, os policiais atuaram rapidamente no local e conseguiram localizar o balão, que já estava no chão. Contudo, a busca pelos responsáveis exigiu empenho da equipe, que passou cerca de uma hora e meia percorrendo a mata fechada até encontrar os suspeitos.

Juntamente com partes do balão, os quatro homens estavam em posse de materiais utilizados para o funcionamento do artefato, como bandeira, arreio, boca e cangalha — itens que configuram indícios da soltura do balão. Nesse sentido, a PM Ambiental efetuou a abordagem e lavrou o auto de infração ambiental, conforme prevê a legislação vigente.

Os suspeitos foram conduzidos ao 6° Distrito Policial de Santo André, onde foi realizado o boletim de ocorrência. Do mesmo modo, o caso foi encaminhado à Delegacia de Crimes contra o Meio Ambiente (Dicma) e ao Ministério Público de São Paulo (MPSP), que darão prosseguimento às investigações.

Os homens foram enquadrados no artigo 42 da Lei Federal nº 9.605/1998, que criminaliza a fabricação, comercialização, transporte e soltura de balões que possam causar incêndios em áreas florestais. Ou seja, a legislação considera esse tipo de ação uma ameaça direta ao meio ambiente. A pena prevista pode chegar a três anos de reclusão.

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