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De tradição antiga à data comercial: a história do Dia das Mães

Entenda como uma homenagem à maternidade se transformou em uma das datas mais importantes do calendário comercial.

O Dia das Mães parece moderno. No entanto, ele nasceu há séculos. Ainda assim, continua atual. Desde o início, as mães simbolizam amor, força e cuidado. Além disso, muitas culturas já homenageavam mulheres. Depois, o costume ganhou novos sentidos. Por isso, a data cresceu. Em seguida, se espalhou pelo mundo.

Hoje, a comemoração une história, emoção e comércio. Ao mesmo tempo, levanta reflexões. Afinal, como essa celebração surgiu? Mais que flores, o Dia das Mães tem raízes profundas.

Mãe recebe carinho das duas filhas em casa: a mais nova lhe dá um beijo na bochecha enquanto a mais velha sorri ao lado

Origens

Antes de tudo, o Dia das Mães não nasceu agora. Pelo contrário, surgiu há muito tempo. Povos antigos já celebravam figuras femininas com poder materno. Por exemplo, os gregos homenageavam Rhea. Ela era a mãe dos deuses. Em seguida, os romanos celebravam Cibele, outra deusa associada à maternidade.

Além disso, festas religiosas marcaram essas datas. Depois, com o avanço do cristianismo, a ideia se adaptou. Por isso, novos significados surgiram. No entanto, a essência permaneceu. A figura materna seguiu importante. Mesmo com o passar dos séculos, o respeito às mães não desapareceu.

 

Virada

A história moderna começou nos Estados Unidos. No início do século XX, Anna Jarvis decidiu agir. Em 1905, ela perdeu a mãe. Isso mudou tudo. Logo depois, ela teve uma ideia. Queria criar uma data especial. Além disso, pretendia homenagear todas as mães vivas e falecidas.

Por isso, iniciou campanhas. Escreveu cartas. Organizou eventos. Falou com políticos. Aos poucos, o movimento cresceu. A população apoiou a proposta com entusiasmo. Em 1914, a vitória chegou. O presidente Woodrow Wilson oficializou a data. Desde então, o segundo domingo de maio virou o Dia das Mães americano.

 

Chegada

Depois dos Estados Unidos, outros países adotaram a ideia. Aos poucos, o Dia das Mães cruzou fronteiras. No entanto, cada cultura se adaptou à sua maneira. No Brasil, a data chegou em 1932. O então presidente Getúlio Vargas oficializou a comemoração. Além disso, a Igreja Católica apoiou a iniciativa.

Por isso, o Dia das Mães ganhou força. A tradição se espalhou. Escolas, comércios e famílias passaram a celebrar todos os anos. Mesmo assim, a data não parou de mudar. Com o tempo, ela se tornou muito mais que uma homenagem.

 

Comércio

Com o tempo, o mercado percebeu uma chance. O Dia das Mães virou oportunidade. Além disso, marcas começaram a usar a data em campanhas publicitárias.Logo depois, as vendas aumentaram. Lojas criaram promoções. Restaurantes fizeram eventos. Por isso, o lado comercial cresceu rapidamente.

Hoje, a data movimenta bilhões. Só perde para o Natal. Além disso, impulsiona diversos setores: roupas, perfumes, eletrodomésticos e até flores. No entanto, nem todos gostam disso. Muitos criticam o excesso. Mesmo assim, o comércio segue forte. A tradição se mistura com o consumo.

 

Sentido

Apesar do apelo comercial, o sentimento permanece. As mães ainda recebem amor, carinho e atenção. Acima de tudo, a data reforça laços familiares importantes. Além disso, muitos aproveitam para refletir. O Dia das Mães lembra o cuidado, esforço e dedicação. Depois de tudo, elas são base da sociedade.

Mesmo com presentes, o valor está no gesto. Por isso, a lembrança importa mais que o gasto. O abraço vale mais que a embalagem. No fim, a data celebra o essencial. Mães merecem reconhecimento. Não só em maio, mas em todos os dias do ano.

 

Darah Novaes

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