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Marcelo Lima sanciona lei de Julinho Fuzari que substitui sirenes por músicas nas escolas

Nova legislação busca garantir ambiente mais inclusivo para estudantes com hipersensibilidade auditiva

Em São Bernardo, o prefeito Marcelo Lima – Podemos, sancionou a Lei 7.411/2025, que determina a substituição das sirenes convencionais por sinais sonoros musicais em todas as instituições de ensino, sejam elas públicas ou privadas. A medida, de autoria do vereador Julinho Fuzari – Cidadania, foi pensada especialmente para atender às necessidades de alunos com TEA – Transtorno do Espectro Autista, levando em consideração a hipersensibilidade auditiva que muitos apresentam.

Além disso, a sanção da nova lei representa um avanço significativo nos primeiros 100 dias tanto da nova legislatura quanto da gestão do prefeito Marcelo Lima. Nesse curto período, a administração já aprovou duas leis diretamente voltadas à causa do autismo, o que, segundo Julinho Fuzari, reforça o compromisso da cidade com a inclusão e com políticas públicas mais sensíveis às diversidades humanas.

Ainda mais, a primeira dessas leis instituiu o selo “Empresa Amiga do Autista”, destinado a reconhecer e incentivar empresas que adotem práticas inclusivas e contratem pessoas com TEA. Esse projeto também teve origem no mandato de Fuzari e foi enviado pelo prefeito à Câmara, onde foi aprovado por unanimidade — uma sinalização clara da harmonia entre os poderes Legislativo e Executivo em torno dessa pauta.

Contudo, a nova legislação que obriga as escolas a abandonarem o som estridente das sirenes tradicionais em favor de músicas suaves é vista como um marco para a comunidade autista local. Em outras palavras, trata-se de uma medida concreta que busca não apenas proteger os estudantes autistas, mas também transformar o ambiente escolar em um espaço de maior empatia e compreensão.

Ainda assim, os impactos vão além da sala de aula. De acordo com Fuzari, ao conviverem com essas mudanças, os alunos neurotípicos também são convidados a refletir sobre inclusão e respeito às diferenças. Ou seja, a escola passa a ser não só um lugar de aprendizagem acadêmica, mas também um território de formação cidadã e desenvolvimento de valores humanos.

Do mesmo modo, o vereador lembrou que essa iniciativa se soma a outras ações de sua autoria, como a lei do cordão de girassol — voltada à identificação de pessoas com deficiências ocultas — e a que garante prioridade no transporte público. Segundo ele, todas essas normas vêm sendo observadas por outras cidades e até por instâncias estaduais, servindo de exemplo e referência para a construção de políticas públicas inclusivas em todo o Brasil.

Por exemplo, no caso da nova lei das sirenes musicais, a inspiração veio do cotidiano de famílias como a da pequena Theia, que tem hipersensibilidade auditiva e encontrava nas sirenes um fator de grande estresse. “Estudos indicam que, a cada sete autistas, um apresenta esse tipo de sensibilidade. É por essas crianças que trabalhamos”, afirmou o vereador.

Por fim, Julinho Fuzari celebrou o fato de São Bernardo estar, mais uma vez, liderando o debate sobre inclusão no país. “Portanto, é mais um avanço rumo à inclusão. E, mais uma vez, São Bernardo sai na frente”, concluiu.

 

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